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Economia

Sal e Boa Vista são as ilhas com maiores taxas de emprego no país

Os dados foram avançados esta manhã pelo INE e dizem respeito ao estudo sobre indicadores de trabalho 2018.

Segundo o INE, a população empregada em Cabo Verde foi estimada em 195.000 pessoas, tendo diminuído de 8.775 pessoas face ao ano anterior, pese embora tenha registado um aumento da população de 15 anos e mais. A taxa de emprego / ocupação situou-se em 48,8%, 3,1 p.p. a menos que a taxa registada em 2017 (51,9%).

Os dados mostram ainda que Sal e Boavista continuam a ser os concelhos com maiores taxas de emprego/ocupação, 68,8% e 62,6%, pese embora tenham registado uma diminuição face ao ano 2017. A população desempregada em 2018 foi estimada em 27.028 pessoas, tendo diminuído em 1.396 pessoas em relação ao ano 2017.

A taxa de desemprego de 2018 situou-se em 12,2%, valor igual ao registado no ano anterior (12,2% em 2017).

Porém, a taxa de desemprego é maior entre os jovens 15-24 anos, 27,8%, pese embora tenha-se registado uma diminuição de 4.6 p.p. face ao ano 2017 (32,4%) nesta faixa etária.

O documento revela também que São Salvador do Mundo e Santa Cruz registam as maiores taxas de desemprego, 20% e 22%
respectivamente, os maiores aumentos face a 2017 (9,7 p.p. e 15,8 p.p., respectivamente).

A taxa de subemprego estimada situou-se em 14,7%, sendo maior no meio rural, 22%. Santa Catarina do Fogo apresenta a menor taxa de desemprego, 3,2%, mas a maior taxa de subemprego do pais, 41,3%.

Os resultados estimam um aumento da população inactiva em 17.403 pessoas, passando de 160.157 pessoas em 2017 para 177.560 pessoas em 2018 e, consequentemente da taxa de inactividade que passa de 40,8% em 2017 para 44,4% em 2018.

A principal razão para a não procura de trabalho depende da idade, sendo a frequência escolar a principal razão entre os jovens 15-24 anos (64,5%) e o facto de considerarem que não há emprego entre os jovens 25-34 anos (40,6%).

Uma das metas dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 8.6.1) é reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou formação.

Em 2018, 3 em cada 10 jovens caboverdianos de 15-34 anos (29 967 com 15-24 anos e 32 163 com 25-34 anos) não estavam a trabalhar e nem se encontravam a frequentar um estabelecimento de ensino ou de formação, sendo a grande maioria mulheres (54,1%).

Com um número médio de 9 anos de escolaridade, mais de três quartos estão disponíveis para trabalhar, independentemente de terem aprocurado ou não trabalho, e cerca de um terço está à procura de emprego há mais de um ano.

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