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Economia

Governo capitaliza Pró-Empresa com 3 milhões de dólares para apoiar empresas cabo-verdianas

O Governo tem três milhões de dólares americanos à disposição da Pró-Empresa destinados ao apoio de empresas cabo-verdianas em todos os aspectos ligados à organização empresarial, informou o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças.

Olavo Correia falava, na Cidade da Praia, em audição com Comissão Especializada de Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional, para avaliar a proposta de lei que extingue o Trust Fund e cria o Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado.

Este montante anunciado pelo vice-primeiro-ministro irá, segundo disse, ajudar as empresas nacionais em questões relacionadas com formalização, medidas de gestão, melhoria em reporte dos instrumentos contabilísticos e todo o aspecto ligado à organização empresarial.

“Já capitalizamos a Pró-Empresa com 3 milhões de dólares americanos”, pontuou o governante, reforçando que o Governo quer ver esse dinheiro nas empresas para gerar impacto porque, segundo afirmou, os jovens e as mulheres cabo-verdianas, que estão a precisar de emprego e de rendimento, necessitam de uma intervenção “rápida e eficiente” para que os resultados sejam produzidos.

Olavo Correia avisou ainda que todos os membros do conselho da administração que estão nas empresas beneficiárias deverão reportar resultados, porque senão serão demitidos das suas funções.

“Nós não temos tempo para sermos complacentes com a falta de resultados”, pontuou.

A mesma fonte avançou ainda que o Governo já negociou um pacote de mais de 500 milhões de dólares americanos para apoiar grandes projectos.

“Temos hoje o Compacto Lusófono do Banco Africano, qualquer coisa como 1.4 biliões de Euros, que estão disponíveis para empresas cabo-verdianas”, exemplificou.

“Temos do financiamento externo da União Europeia mais de 9 biliões de Euros em garantias e financiamento para projectos para países africanos onde Cabo Verde esta inserido”, acrescentou.

Olavo Correia falou ainda em dinheiro de financiamento para as microempresas e microempresários.

“Temos hoje no sistema bancário qualquer coisa como 220 milhões de euros que estão a dormir e que representam um custo para a política monetária”, prosseguiu o governante, defendendo a circulação do dinheiro, mas com garantia de uma “boa gestão” para que haja retorno.

Inforpress

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