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Sociedade

Familiares dizem que detido foi agredido até à morte dentro de esquadra e pedem justiça

Os familiares de Odair “Oda” Ribeiro, jovem que morreu em circunstâncias ainda por explicar, dizem que o mesmo foi agredido até à morte e pedem justiça.

Em declarações à Inforpress, a prima da vítima, Nádia Rocha, começou por dizer que seu parente foi detido durante uma rusga policial realizada num espaço conhecido por “Quintalona”, frequentado por “uns rapazes”, no bairro de Achadinha, Cidade da Praia.

“Pegaram o Oda e começaram a agredi-lo deste o local. Levaram-no para a esquadra e agrediram até a morte. Não disseram nada a ninguém. Quando a informação se espalhou, um dos policiais saiu da esquadra e se foi matar”, acrescentou.

Esta fonte disse ainda que os familiares de Odair Ribeiro deram conta do que se passou no início da manhã de hoje quando foram levar o pequeno-almoço.

“Os próprios agentes é que nos mandaram ir comprar pequeno-almoço. Quando chegamos, ficamos a ouvir apenas comentários feitos por pessoas na rua. Depois fomos chamados para dentro da esquadra e um dos policiais nos disse que o Oda já morreu”, prosseguiu.

Nádia Rocha fez saber ainda que questionou como é que seu primo terá morrido se o mesmo “não tinha febre e nem tinha dores de cabeça”. Em seguida, referiu que os agentes lhes disseram que “aconteceu uma coisa lá dentro” e um dos agentes “o matou”.

“Pedimos justiça para todos os policiais que estão a fazer maldade”, afirmou a interlocutora, dando conta que são “vários tipos de polícias” que vão àquele referido quintal, localizado nas proximidades de uma praça em Achadinha, “prender os rapazes injustamente, sem nada, para levar à esquadra agredir e dar pancada”.

A Polícia Nacional já fez saber que irá reagir a este caso ainda na manhã de hoje, momentos depois de se ter encontrado o corpo do agente policial, que suicidou nas traseiras da escola de Ensino Secundário Pedro Gomes, em Achada Santo António.

Inforpress

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