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Cultura

Chico Buarque vence Prémio Camões

O cantor e escritor brasileiro Chico Buarque é o vencedor da 31ª edição do Prémio Camões, o mais importante galardão literário da Língua Portuguesa.
O nome do vencedor do Prémio Camões foi anunciado esta terça-feira, após reunião do júri na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.
Chico Buarque de Holanda nasceu há 74 anos, no Rio de Janeiro, e é um dos maiores nomes da música popular brasileira, mas também da literatura das últimas décadas.
“Artista multifacetado e um dos mais conhecidos autores da música popular brasileira, desde cedo se afirmou como escritor de relevo, seja na dimensão poética e musical das suas letras, seja na ficção ou na dramaturgia”, destaca o júri do Prémio Camões.
Tem várias obras editadas. Estreou-se nas letras em 1974 com “Fazenda Modelo”, seguido de “Chapeuzinho Amarelo”, “A Bordo do Rui Barbosa”, “Estorvo” que foi o seu primeiro romance, “Benjamim”, “Budapeste”, “Tantas palavras” e “O Irmão Alemão”, publicado em 2014.
Chico Buarque fora já distinguido duas vezes com o prémio Jabuti, o mais importante prémio literário no Brasil, pelo romance “Leite Derramado”, em 2010, obra com que também venceu o antigo Prémio Portugal Telecom de Literatura, e por “Budapeste”, em 2006. Em 2017, venceu em França o prémio Roger Caillois pelo conjunto da obra literária.
Ainda passou pelo curso de arquitetura, mas acabou por abraçar definitivamente a carreira musical na década de 60. Em 1965, lançou o tema “Sonho de um Carnaval”, num festival de música, e foi o começo de um percurso que continua até aos dias de hoje.
Chico Buarque deixou o Brasil e foi para Itália, em 1969, devido às ameaças de que foi alvo causa das posições que assumia contra o regime militar.
Muitos dos seus temas dessa altura refletem sobre a liberdade, a condição humana e criticam a política, como “Construção” ou “Meu Caro Amigo”.

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