Arrancou ontem,26, na cidade da Praia o segundo Seminário Internacional “Tecendo Redes Antirracistas – África, Brasil, Portugal”, uma iniciativa do “Kuletivu Nhanha Bongolon”, um grupo de activistas sociais e pesquisadores, que visa debater as questões raciais que envolvem os países de colonização portuguesa. O evento decorre até sábado, 29 e tem como palco a Universidade de Cabo Verde.
De acordo com uma nota de imprensa chegada à nossa redacção, este evento conta com diferentes painéis e conferências promovidas por estudiosos e pesquisadores de Cabo Verde, Brasil, Portugal e Guiné-Bissau, para “criar uma plataforma de reflexão e de luta contra o racismo e mostrar que é possível fazer pesquisas fora do ambiente universitário convencional”.
O primeiro dia do evento ficou marcado pela apresentação do livro “Tecendo Redes Antirracistas – África, Brasil e Portugal” de Renísia Cristina Garcia Filice (Brasil), Eufémia Rocha (Uni-CV), e Ema Barros (Cabo Verde), na Fundação Amílcar Cabral, no Plateau.
Entre outras atividades, estarão em debate temas como “A reafricanização dos espíritos através da vivência de códigos culturais de resistência diaspórica”, “educação antirracista e acção política”, “Áfricas e políticas de diferenciação” entre outros.
Para esta 2ª edição do seminário, o “Kuletivu Nhanha Bongolon” tem como parceiros o Movimento Federalista Pan-Africano em Cabo Verde, o Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas, História, Educação das Relações raciais e de Género, o Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Amílcar Cabral de Guiné-Bissau e a Fundação Amílcar Cabral, ENG/UNI-CV, MIRA/UNICV e CAC-UNICV.
O evento decorre de 26 a 29 de junho na Escola de Negócios e Governações (ENG) da Universidade de Cabo Verde, em Palmarejo.
Activistas do “Kuletivu Nhanha Bongolon” debatem “questões raciais” na Praia
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