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Sociedade

7ª edição do Kavala Fresk Feastival mais eco do que nunca

A sétima edição do Kavala Fresk Feastival marcou pontos positivos entre o público, destacando-se como a edição mais amiga do ambiente, com várias ações ecológicas a decorrer durante o evento. Um prémio para o restaurante mais conscientemente ecológico incentiva os participantes a produzir menos lixo possível, evitar o uso do plástico e melhor recolher as suas sobras orgânicas, que depois são direcionadas para a alimentação de animais.
Para o vidro também foi dado um destino certo. Uma máquina de trituração em tempo real, que transforma garrafas em areia. Essa areia, como explica Kisó Oliveira, da organização, pode ser utilizada tanto para fins ornamentais como na construção civil, substituindo, até 30% a areia normal.
Ainda, para os artistas que atuaram nesta edição não houve distribuição de garrafas de água de plástico, mas sim cantis de alumínio. Uma parceria com a União Europeia que visa, não só diminuir o uso de plástico, como também o desperdício de água que acaba por ficar nas garrafas de plástico abandonadas. “Já cheguei a juntar mais de 10 litros de água, só das garrafinhas pequenas que os artistas deixam no palco”, explica Kiso Oliveira.
No âmbito da campanha ambiental lançada este ano, foram realizadas palestras sobre a importância da pesca sustentável e da proteção do ambiente, tendo como exemplo a cavala. “Quando começamos o festival, em 2013, a cavala estava em processo de declínio. Com a sua valorização as medidas de proteção passaram a ser melhor respeitadas”.
Em parceria com o Ministério da Economia Marítima, foi colocado, na rotunda do Pássaro, o peixe-contentor que estava na Praia da Laginha, onde foi depositado o lixo de plástico produzido pelos visitantes e que depois será encaminhado para empresas que transformam esse plástico em material reutilizável.
De forma geral, todos as vertentes do festival foram este ano pensadas de forma a ter uma pegada ambiental mais leve.
Exemplo disso é também o desfile de moda “Pe na txon design”, que mostrou que é possível produzir peças através daquilo que costuma ser o desperdício. O secretário de estado para a Economia Marítima, Paulo Veiga, parabenizou a organização por esta edição amiga do ambiente, que acaba por ser um complemento para o trabalho do próprio ministério neste sentido.
“Todo o lixo que produzimos e que não tenha decomposição natural acaba por entrar sempre no mar e chegar a cadeia alimentar. Ainda o mundo não sabe o efeito que isto vai ter na nossa saúde. Portanto, nós congratulamos a Mariventos e queremos dar todo a apoio de forma que o challenge que foi aqui lançado seja permanente e um marco nas próximas edições do kavala Fresk Feastival”, concluiu.
NA

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