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Política

Mosteiros: Câmara pede ao Governo a transferência das propriedades agrícolas aos arrendatários e ao município

O apelo do autarca aconteceu durante a cerimónia da assinatura do protocolo de delegação de competências do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) aos municípios dos Mosteiros e de Santa Catarina do Fogo, testemunhada pelo chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva.
“O Estado de Cabo Verde possui grandes propriedades agrícolas neste município, como Baleia, Matinho e Achada Igreja em Ribeira do Ilhéu, áreas que podem ser mais produtivas e mais rentabilizadas em termos de agricultura”, disse o autarca.
Com relação à propriedade de Matinho, com potencial de se introduzir mais plantio de café e de fruteiras, induzindo os proprietários privados a fazerem o mesmo, advogou Carlos Fernandinho, enquanto à propriedade de Baleia, segundo o mesmo, era salutar concede-la aos actuais arrendatários e com a obrigação de proceder ao registo predial, passando os mesmos a pagar o IUP ao invés das rendas.
Quanto à propriedade agrícola de Achada Igreja, na localidade de Ribeira do Ilhéu, este sugeriu ao Governo a sua transferência para o domínio público municipal com vista à expansão e requalificação urbana da vila de Ribeira do Ilhéu.
Além disso e relativamente à zona florestal de Monte Velha, uma das maiores reservas ambientais do concelho, cujo estado de abandono e de degradação é patente, este defendeu que medidas de fundo se impõem e que o município, em orientação e cooperação com o MAA, está pronto para nela intervir.
Os Mosteiros, no dizer de Carlos Fernandinho Teixeira, está disposto em mobilizar todos os operadores agrícolas em prol da melhor gestão dos produtos e serviços, indicando que o município e sua gente quer produzir mais café, mais frutas, mais hortaliças, melhor pecuária e melhor pesca, assim como cuidar e alargar o parque florestar e as áreas verdes, fazendo assim jus ao potencial rural do município.
“O nosso café conquistou novos mercados e está novamente nas rotas internacionais. Temos de aumentar e melhorar a produção e assegurar o circuito do mercado externo”, disse, observando que se “trata de uma aspiração tão ambiciosa quanto imperativa”.
Sobre ao repto lançado, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que é uma questão que o Ministério da Agricultura está a tratar.
Inforpress

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