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Economia

INE: confiança das famílias cabo-verdianas está aumentar, mas 66,2% diz que ainda não é possível poupar

O indicador de confiança das famílias cabo-verdianas está a aumentar. Quem o diz é o INE que revelou hoje os dados relativos ao 2º trimestre de 2019.
As estatísticas mostram que o indicador de confiança no consumidor manteve a tendência ascendente dos últimos
trimestres, registando o valor mais alto dos últimos vinte e três (23) trimestres consecutivos o que, segundo o INE, revela o “aumentar” da confiança das famílias cabo-verdianas.
Conforme essa fonte, no período em apreço, observa-se uma evolução “positiva” comparativamente ao trimestre homólogo. “Este resultado explica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira e situação económica do país para os próximos 12 meses relativamente ao trimestre homólogo”.
Situação presente e passado
O INE garante que, para as famílias inquiridas, tanto a sua situação económica do seu lar como a situação económica do país “evoluíram positivamente” relativamente ao trimestre homólogo. Mas, mesmo assim, na opinião dos inquiridos, os preços de bens e serviços “aumentaram face ao trimestre homólogo” mas “nota-se” que o “desemprego diminuiu” relativamente ao mesmo período do ano 2018.
Poupança
Relativamente ao item poupança, a maior parte dos inquiridos, ou seja, 66,2%, considerou ainda que a atual situação económica do país “não permite poupar dinheiro”.
No trimestre homólogo, esse percentual foi de 68,7%, o que representa uma diferença (2,5 pontos percentuais) entre os dois períodos.
De realçar que 21,7% dos inquiridos afirmam ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo era de 12,1%, apresentando um acréscimo de 9,6 pp.
Situação Futuro Perspetiva
Os dados do INE dizem ainda que para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país “deverão evoluir positivamente” face ao trimestre homólogo e que para as famílias inquiridas, “tanto os preços de bens e serviços como o desemprego, deverão aumentar relativamente ao mesmo período do ano 2018”.
Relativamente à intenção de comprar carro nos próximos 12 meses, cerca de 81 em cada 100 entrevistados, afirmam ter a “certeza absoluta” que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.
Também em relação à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos, apenas cerca de 6,2% dos inquiridos afirmaram ter “certeza absoluta” que têm o propósito de construir ou comprar uma casa (contra 3,0% registados no período homólogo) representando, um acréscimo de 3,2 pp.

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