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Sociedade

Chuvas deixam a nu falta de saneamento e urbanização na Achada Grande Frente

Arua situada atrás do liceu da Achada Grande Frente (AGF) é tida como uma das mais “discriminadas”. Com as chuvas, é visível a falta de calcetamento, o que nesta época do ano acaba por ser uma verdadeira “dor de cabeça” para os seus moradores.

“Todos os anos a situação é igual. Após as chuvas, poças de água por tudo quanto é lado; as estradas ficam inundadas e não há qualquer condição para a circulação de pessoas que por aqui moram ou passam”, reclama a moradora Edmira Fernandes. “Há muito que pedimos calcetamento e até agora nada”, acrescenta. 

Lixo preocupa…

Por outro lado, a falta de urbanização e a acumulação de lixo também se fazem presentes no local. “Aqui somos os menos privilegiados. Os carros de lixo aparecem quando lhes convém ou apetece. E como muitos moradores também não colaboram, deitam lixo de qualquer maneira, a situação só piora com as chuvas”, reclama uma outra moradora.

Edmira Fernandes diz que a situação é preocupante, uma vez que o lixo e as poças de água põem em causa a saúde pública na zona, constituindo focos de mosquitos, transmissores de doenças, como o paludismo, cólera, entre outras.

Mas a AGF, pelo que se sabe, é apenas um dos bairros da periferia urbana onde a situação se agrava a cada chuva que cai na cidade da Praia. Tendo em conta que nestes dias tem chovido consideravelmente, os moradores de Madjana, Castelão, Achada Mato, entre outros, que ainda não tiveram o privilégio de serem calcetados, estão constantemente a reclamar de lamas em frente às casas, empoçamento de águas e acessibilidade. 

 
RM
(Publicado no A Nação impresso, nº 628, de 12 de Setembro de 2019)

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