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Economia

BCV realizou 1ºencontro de Gestão de Reservas Externas dos Bancos Centrais dos países de língua portuguesa

Terminou ontem na Praia o primeiro encontro de Gestão de Reservas Externas dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa, com o tema central “Os Desafios e as Tendências da Gestão de Reservas Externas no Contexto Internacional Atual”.
O encontro, promovido pelo BCV, teve como objetivo promover um espaço de discussão de matérias relevantes no âmbito da gestão de reservas e de riscos, bem como a troca de experiências em relação aos importantes desafios que se colocam à gestão de ativos externos no atual contexto internacional de enorme complexidade.
Contexto internacional e estratégias de investimento, políticas e normas na gestão de reservas, escolha de ativos de investimento, gestão e mitigação de riscos na gestão das reservas serão os temas a serem apresentados e debatidos. Será analisada a cadeia de valor do processo de gestão de reservas, desde o enquadramento internacional, ou seja, a análise dos mercados onde as reservas são aplicadas, passando pela política e estratégia de investimentos, procedimentos e gestão de risco.
A iniciativa contou com a presença de palestrantes como Hélder Rosalino, Administrador do Banco de Portugal, Paulo Portas, Consultor e Professor Internacional, e Alex Joia do Bank of International Settlement (BIS).
Participaram ainda representantes dos Departamentos de Mercados e Gestão de Reservas e de outros Departamentos dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste que farão intervenções temáticas na sessão restrita aos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa.
A 30 de agosto de 2019, as reservas internacionais líquidas de Cabo Verde ascendiam a 623 milhões de euros, sendo 68% em euros e 32% em dólares. Os investimentos em títulos governamentais e financeiros ascendiam a 79%, face aos 21% de depósitos a prazo e à ordem junto dos correspondentes do BCV.
De destacar que, não obstante a crise que assolou os mercados financeiros internacionais a partir de 2008, as medidas adotadas atempadamente pelo Banco de Cabo Verde contribuíram para assegurar a estabilidade das reservas, em termos de risco e performance. Num contexto de incerteza e riscos crescentes, o BCV tem vindo a estabelecer parâmetros de gestão rigorosos, visando a preservação do capital, reforçando igualmente a liquidez dos investimentos, tendo sempre presente o perfil de risco conservador assumido pela instituição.
 
 
 
 

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