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Política

Cabo Verde quer estabelecer acordos estratégicos com os EUA

Cabo Verde ambiciona celebrar acordos estratégicos com os Estados Unidos da América (EUA), nos domínios da defesa, segurança marítima e livre comércio.

Esta intenção foi manifestada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, no seu discurso de abertura do Cabo Verde Investment Forum, realizado esta segunda-feira, 30, em Boston. “EUA é um parceiro de referência de Cabo Verde, com o qual queremos reforçar as nossas relações”.

De acordo com Ulisses Correia e Silva, de uma forma particular, está-se também a reforçar a cooperação económica e o diálogo político com o Estado de Massachusetts e com a Cidade de Boston que albergam a maior comunidade cabo-verdiana nos EUA.

“Para a nossa Diáspora é importante reforçar laços com o país, atrair capacidades e competências a favor do desenvolvimento do país e aumentar a notoriedade de Cabo Verde”, disse, salientando de que é um momento importante de apresentar Cabo Verde como um país interessado no investimento dos americanos e da diáspora cabo-verdiana. É um momento de uma nova largada nas relações entre CV e os EUA, país onde reside a maior e a mais antiga comunidade cabo-verdiana na diáspora, comunidade tradicionalmente bem integrada e patriota”, disse.

“Nossa intenção é aproveitar melhor as elites cabo-verdianas da Diáspora, pela sua alta qualificação profissional nas diversas áreas. Hoje, com as conectividades através de transportes aéreos e da internet podemos encurtar significativamente e eliminar as distâncias. Estamos a edificar um quadro institucional que vai facilitar a participação e o investimento dos nossos compatriotas da diáspora. Por isso, é importante que visitem o país, que se sintam parte do sonho cabo- verdiano que estamos a contruir. Que tenham orgulho nas vossas origens e no percurso histórico de CV. Que confiem no futuro do país. Que coloquem a Nação acima de tudo. Porque o que nos deve unir é a cor azul da nossa bandeira. É a mais acolhedora e a mais bonita de todas”, reforçou.

Neste quadro, o Chefe do Executivo apresentou o país a uma plateia repleta de parceiros internacionais, decisores, empreendedores, investidores, empresários, e vários altos quadros da Diáspora.

“Uma Nação com cinco séculos e meio de história, arquipelágico e com uma localização privilegiada, e que se pretende
posicionar-se como uma plataforma de circulação económica no Atlântico Médio, valorizando a sua localização entre a África, a Europa, os EUA e o Brasil que o coloca nas rotas de grandes mercados”.

“A localização, a estabilidade, a segurança, a boa governança, a confiança, a qualidade dos recursos humanos, a abertura ao mundo e uma economia liberal,  são os ativos que permitem posicionar Cabo Verde como plataforma do turismo de sol e praia, de natureza e de eventos; Plataforma aérea através do hub aéreo e comercial da ilha do Sal; plataforma logística marítima para serviço de bunkering internacional, transhipment, reparação naval, registo internacional de navios; plataforma digital e uma plataforma financeira, comercial e industrial,
posicionando Cabo Verde como um espaço competitivo para a localização de empresas e desenvolvimento de negócios”, especificou o Primeiro Ministro.

Segundo o mesmo, a economia do país está a crescer bem, num ambiente de boa regulação económica e financeira e o país oferece condições “básicas! para “um bom ambiente de negócios” como segurança jurídica, proteção dos investimentos, liberdade económica, baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção e regulação económica, financeira e fiscal credível e condições complementares,
como incentivos fiscais e financeiros.

 

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