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Economia

Cabo Verde tem potencialidades para ser a Singapura de África, diz consultora LBC

O administrador da consultora empresarial LBC, Jorge Cravo, disse ontem que Cabo Verde, país onde a empresa portuguesa iniciou a sua internacionalização, tem potencialidades para ser a “Singapura de África”, avança a Inforpress.

“A integração de Cabo Verde em ‘hubs’ [centros] de crescimento tecnológico mais relevantes rapidamente vai transformar-se em acelerador do crescimento do próprio país”, disse.

Conforme a mesma fonte, Jorge Cravo explicou que a LBC tem vindo “a procurar montar com o Governo de Cabo Verde uma estratégia para poder fazer uma integração maior do ecossistema empreendedor tecnológico cabo-verdiano com as redes de inovação e empreendedorismo europeias e também dos Estados Unidos [da América]”.

“Claro que, para que isto aconteça é preciso que haja vontade política, depois que haja disponibilidade para dinamizar junto dos ‘clusters’ aos quais Cabo Verde se quer ligar para estabelecer essa ligação. (…) O resto virá de uma forma natural”, afirmou.

Cabo Verde, diz, além de um sistema empreendedor “bastante relevante”, tem também os “fundos para desenvolver esse ‘cluster’”.

Incluindo recursos na diáspora, que considerou serem “pessoas colocadas em posições que podem alavancar o desenvolvimento desse ‘cluster’”.

A LBC, garantiu, “tem procurado dinamizar o posicionamento de Cabo Verde como a Singapura de África”.

O mesmo lembra que o mercado de Cabo Verde, onde já realizou mais de 50 projectos, tem crescido em média entre 5% e 7% ao ano, embora com “oscilações”, e continuará a ser uma aposta da empresa.

“O nosso primeiro projecto em Cabo Verde foi a estratégia para a sociedade da informação e para a governação eletrónica, fizemos depois o estudo de viabilidade e estratégia inicial para o Parque Tecnológico da Praia e trabalhamos na área da capacitação, desde o início da escolaridade, com o Programa Mundo Novo, de capacitação e apetrechamento tecnológico na área da educação”, destacou, entre as dezenas de projetos que a empresa já realizou naquele país.

Actualmente, os mercados africanos já representam cerca de 50% do volume de negócios global da LBC, adiantou o gestor.

A LBC – Innovation Transformation Delivered nasceu em 2001 e está estruturada em três linhas de serviços: uma de consultoria de gestão, onde elabora estratégias e estudos setoriais, planos de negócios, estudos de viabilidade e reestruturações, uma segunda área mais de projectos tecnológicos e uma terceira mais virada para a capacitação e formação à medida dos clientes.

A empresa registou no ano passado um volume de negócios de cinco milhões de euros e um lucro de 500 mil euros.

C/Inforpress

 

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