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Economia

PassaFree quer acabar com a venda de bilhetes em papel

A plataforma de venda de bilhetes para eventos, PassaFree, tem como meta acabar com a venda em papel e passar a realizar as operações apenas online.
É que ainda, apesar de efectuar a compra online, as pessoas não dispensam a sua pulseira. Algo que, para Helga Ortet, CEO da marca, tem a ver com a própria cultura do cabo-verdiano de só confiar no papel.
Portanto, antes de passar por esta fase, é necessário um trabalho de sensibilização. Isto porque, explica, as pessoas têm o hábito de ficar a entrar e sair das festas/eventos sem nenhum motivo. E a pulseira ainda é vista como uma garantia do seu retorno.
“Mesmo comprando o bilhete online, as pessoas ligam depois para tomar a sua pulseira. Mas nós podemos controlar a entrada e saída de forma mais simples e igualmente segura, que é através do carimbo invisível”, garante Helga Ortet.
Uma outra barreira está ainda nos próprios produtores de eventos, que gastam muito dinheiro na produção de pulseiras, porque ainda estão igualmente ligados ao bilhete em papel. Daí a necessidade deste trabalho de sensibilização antes de efetivar este próximo passo da plataforma.
A marca PassaFree foi criada em 2015, pela jovem Helga Ortet, que já trabalhava com a venda de bilhetes da forma tradicional. Lançada em 2018, seu objectivo é reunir num único espaço tudo aquilo que seja venda de bilhetes para eventos a nível nacional.
Com um ano no mercado, Helga Ortet considera que está sendo bem aceite pelos  produtores, uma vez que resolve uma série de preocupações, como a distribuição, o tempo e falsificação.
Permite vender bilhetes até com um ano d antecedência e serve
ainda de canal de comunicação mais próximo dos clientes. “Qualquer assunto relacionado a bilhetes o cliente pode recorrer a PassaFree, o que permite ao produtor se concentrar apenas na produção do evento em si.”
Neste momento a plataforma trabalha com 38 produtores activos, nas ilhas de Santiago e Sal. O objectivo é expandir a nível nacional e mesmo internacional. Alias, avança Helga Ortet, já decorrem negociações com dois países para a expansão do
aplicativo, sendo um deles Angola.

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