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Banco Mundial pede reformas económicas à China

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, pediu, nesta quinta-feira, 21, à China, que abra mais a sua Economia e reduza os subsídios públicos, demandas semelhantes às dos Estados Unidos da América, imerso numa guerra comercial com o gigante asiático.

“A China poderia melhorar sua legislação, deixar o mercado desempenhar um papel mais decisivo, alocando recursos como dívida e investimentos, reduzir subsídios para empresas estatais (…) e retirar barreiras à concorrência”, disse Malpass, acrescentando ser “difícil de conseguir, mas é vital para reduzir a desigualdade e construir melhores padrões de vida.

Malpass fez esses comentários, após uma reunião com o Primeiro-Ministro chines, Li Keqiang, e os responsáveis por outras instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

 “Incentivei novas reformas e mais liberalização”, explicou.

O Governo chinês está tentando reavivar a sua Economia, que, no terceiro trimestre deste ano, cresceu em seu ritmo mais lento em quase três décadas, num contexto de queda na demanda por suas exportações e sob a ameaça de uma crise da dívida.

O presidente do Banco Mundial também pediu à China, que resolva suas disputas comerciais e melhore a transparência de seus sistemas de crédito, para evitar um crescimento descendente nos próximos anos.

A Economia chinesa é dominada por grandes empresas públicas, que controlam sectores-chave como energia, aviação e telecomunicações, e onde não há lugar para empresas privadas.

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