PUB

Mundo

Angola prepara Acordo para eliminar dupla tributação com Brasil

Angola e o Brasil preparam a assinatura de um Acordo de intercâmbio e cooperação em Segurança Pública. Os detalhes devem ser acertados durante a visita, esta semana, a Luanda (Capital de Angola), do ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo.
O chefe da Diplomacia brasileira – de acordo com o “Jornal de Angola” (“JA”) -, que começou, domingo, 8 (por Cabo Verde), um périplo por quatro países da África Ocidental, vai, igualmente, anunciar, durante uma conferência de Imprensa, a conclusão de um Acordo para Eliminar a Dupla Tributação para Serviços Aéreos.
Segundo o secretário brasileiro de Negociações Bilaterais no Médio Oriente, Europa e África, Kenneth da Nóbrega – citado pelo “JA” -, o chefe da Diplomacia brasileira tem marcada uma Reunião Privada com o homólogo angolano, Manuel Augusto, além de uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço, e um Encontro Alargado com as delegações dos dois países.
A visita a países da África Ocidental, destinada a debater temas relacionados com a Defesa, Segurança, Comércio e Investimento, termina, sexta-feira, 13, em Luanda, com uma palestra de Ernesto Araújo a autoridades locais e ao Corpo Diplomático sobre a Política Externa brasileira, seguida de um almoço privado.
Citado pela Imprensa brasileira, Kenneth da Nóbrega frisou que nenhum dos acordos está dado como certo. Ernesto Araújo reúne-se, ainda, com a ministra das Finanças, Vera Daves, e estará presente num evento empresarial de Defesa.
O Brasil deverá anunciar, ainda, a vontade de ser membro pleno do chamado Grupo do G7 – amigos do Golfo da Guiné.
Os motivos da aposta do Brasil em matérias de Defesa passam pela “deterioração das condições de Segurança no Atlântico Sul, por onde transitam 95 por cento dos navios que levam exportações brasileiras, com um grande aumento de crimes de pirataria, roubos de carga e combustíveis”, argumentou o diplomata, em declarações à Imprensa.
Para o Brasil, a promoção de Comércio e Investimento justifica-se pelo facto da África ser um dos continentes onde as economias mais crescem.

PUB

PUB

PUB

To Top