O Governo considerou “importante” para o futuro do país a “ajuda orçamental de 20 milhões de dólares (USA)” solicitado ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), visando “melhorar o ambiente de negócios, e continuar o processo de privatização e concessão.
O vice-primeiro ministro e ministro das Finanças deu estas explicações à imprensa à margem da sua visita às instalações da Escola Portuguesa de Cabo Verde, em Palmarejo, onde garantiu que este montante vai permitir criar as condições para melhorar a administração pública com investimento nas empresas e no apoio à sociedade cabo-verdiana.
Olavo Correia fundamentou esta tese em como este empréstimo irá contribuir para o executivo expandir negócios e criar empenho e oportunidades para os jovens cabo-verdianos em todas as ilhas.
Sublinhou que este empréstimo vai ser aplicado para reformas em curso no sector dos transportes aéreos, marítimos, sectores energéticos, empresarial no Estado, melhorias do aumento do negócio e apoio do sector privado.
“O Governo de Cabo Verde está muito empenhado em apoiar a sociedade cabo-verdiana. Podemos e devemos continuar a trair o investimento estrangeiro, mas é fundamental que tenhamos o sector privado nacional capaz, forte e competitivo. O Governo está aqui em parceria para criar condições”, especificou Correia.
Trata-se de um empréstimo constitucional, elucidou o governante, para ser pago em 20 anos, ao abrigo das condições do Governo com as demais entidades, pelo que Olavo Correia considera ser “um bom empréstimo, mas que tem que ser bem utilizado para que se possa ter resultado efectivo para a economia cabo-verdiana, sobretudo para as populações e para as ilhas”.
As autarquias, explicou, vão ser contempladas com este empréstimo do BAD “pela via do impacto que este projecto vai ter nas localidades nas ilhas”, convicto de que esta ofensiva terá grandes reflexos no “sector privado, telecomunicações e conectividade”.
Fonte: Inforpress
