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Economia

Sara Lopes: A jovem que ajudou a impulsionar a Feira das Micro e Pequenas Empresas de Barlavento

Ela esteve por trás da organização da primeira Feira das Micro e Pequenas Empresas de Barlavento, liderou uma equipa de recém-formados e passou a coordenadora da Facetur, empresa onde trabalha. Fala inglês, mandarim, português e francês. Acredita na sua ilha natal, São Vicente, e é aqui, sob o olhar do Monte Cara, que deseja desenvolver projectos futuros.
Sara Lopes, 25 anos, diz que desde muito pequena sonhava com o mundo empresarial, organização de eventos e negócios. Formou-se em gestão e turismo na China, mas é na área empresarial que tem trabalhado desde que regressou a Cabo Verde em 2018. 
“Quando era pequena já brincava com um computador a organizar coisas. Apesar do turismo ser uma área que também gosto, assim que voltei do curso, comecei a fazer formações complementares direcionadas para o mundo empresarial”, confessa. 
A par da aposta em formações complementares, foi professora de português para crianças chinesas que se preparavam para iniciar as aulas no país. 
Em Abril deste ano foi vencedora do concurso de Start Up Feminino, enquadrado ainda nas actividades do Mês da Mulher, na categoria Perfil Empreendedor, através de um projecto na área de vendas. 
Também trabalhou como tradutora para barcos chineses na Cabnave, antes de chegar à Facetur. 
Facetur: o desafio
Sara entrou para a Facetur como estagiária e, juntamente com outra colega, também recém-formada, tomou as rédeas das actividades da empresa e tirou da gaveta o projecto da feira das micro e pequenas empresas de Barlavento que estava para ser implementada há algum tempo. 
Os primeiros passos foram dados em meados de Agosto e, no espaço de quatro meses, a feira se tornou uma realidade. Um desafio aceite por uma equipa de quatro jovens relativamente inexperientes na área, mas que garante, em nenhum momento a intimidou. 
“Foi uma oportunidade incrível de estar à frente de empresários com experiência no mercado, ser tratada de igual para igual e falar de negócios” explica, considerando que a Facetur permitiu-lhe ter espaço e liberdade para se desenvolver no ramo, o que poderia não acontecer se tivesse entrado para uma empresa maior.
 “Seria eu, como estagiária, a processar documentos e olhe lá, que tipo de documentos.” 
Como os donos da empresa não tinham disponibilidade para estarem presentes, foi Sara quem teve, desde o início, de conduzir todos os encontros e reuniões de negócios. 
“Uma autonomia muito boa que nos permitiu mostrar o nosso trabalho, mas que também nos levou ao extremo das nossas capacidades.”
NA
(leia mais no A NAÇÃO impresso, nº 642, de 19 de Dezembro de 2019)

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