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Política

PM confiante na justiça portuguesa afirma que o caso Giovani Rodrigues não belisca relações entre Cabo Verde e Portugal

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, declarou confiança na justiça portuguesa e afirmou que o caso de espancamento e morte do estudante cabo-verdiano, Giovani Rodrigues, “não belisca” as relações entre Cabo Verde e Portugal.

“Esperemos que a justiça se faça, nós confiamos na justiça portuguesa. A investigação está em curso e temos que aguardar agora os resultados. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal teve um posicionamento muito claro em relação a esta matéria”, disse Ulisses Correia e Silva.

O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas na Assembleia Nacional à saída de uma actividade do grupo parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD), classificou o caso de “lamentável” mas indicou que o mesmo não belisca as relações entre os dois países.

“As relações entre Cabo Verde e Portugal são fortes, estruturantes e em desenvolvimento em qualquer circunstância de poder. Portanto é algo que não fica beliscado por situações que são lamentáveis, mas que acontecem”, anotou.

Giovani Rodrigues, de 21 anos e natural dos Mosteiros na ilha do Fogo morreu no dia 31 de Dezembro de 2019 em Portugal, depois de ter sido vítima de agressão perpetuado por um grupo de entre 10 a 15 pessoas.

Informações veiculadas na imprensa adiantam que, no dia 21 de Dezembro passado, o estudante cabo-verdiano do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) terá sido agredido por vários homens à saída de uma discoteca em Bragança, Portugal.

Transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, o jovem estudante, de 21 anos, acabou por morrer no dia 31 de Dezembro, segundo o comunicado da Embaixada de Cabo Verde em Lisboa.

A morte desse jovem estudante que se deslocou a Portugal para prosseguir com os estudos provocou uma onda de indignações no seio dos cabo-verdianos com as autoridades cabo-verdianas a pedirem “o cabal esclarecimento” desse caso.

Uma noticia publicada pelo jornal “O público” e citada pelo Expresso das Ilhas adianta que Polícia Judiciária (PJ) de Portugal afasta a suspeita de que a morte do estudante do Instituto Politécnico de Bragança Giovani Rodrigues esteja associada a ódio racial.

“O motivo da agressão, que terminou em óbito, terá sido uma futilidade”, avançou a mesma fonte.

Fonte: Inforpress

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