O Banco Angolano de Investimentos (BAI) Cabo Verde, participado pela petrolífera Sonangol, concluiu no final de 2019 um aumento de capital de mais de 2,2 milhões de euros, convertendo empréstimo em acções.
De acordo com o extracto de publicação da Conservatória da Praia capital de Cabo verde, tratou-se de um aumento de capital de 250 milhões de escudos (2,2 milhões de euros), “mediante conversão de obrigações em acções”, com o BAI Cabo Verde a passar a ter um capital social de 1.430.975.000 de escudos (12,9 milhões de euros) “integralmente subscrito e realizado em dinheiro”, num total de 1.430.975 acções.
A Lusa noticiou em 07 de outubro que o BAI Cabo Verde, que opera há 10 anos no país, propôs aos seus accionistas, empresas de Angola como a petrolífera estatal Sonangol, um aumento de capital através de conversão obrigações subordinadas.
A informação constava da convocatória para uma assembleia-geral extraordinária do BAI Cabo Verde, prevendo também a eleição do novo conselho de administração.
O BAI Cabo Verde é um dos bancos cabo-verdianos com licença genérica, e era então detido em 80,432% pela casa-mãe, o Banco Angolano de Investimentos, com sede em Luanda.
A Sonangol Cabo Verde, empresa do grupo Sonangol e que a petrolífera estatal angolana já anunciou que pretende alienar, detinha uma quota de 16,303% do capital social do BAI Cabo Verde.
Fonte: Mercado