A Emprofac garante que não há ruptura de stock de máscaras no país. Por causa do risco de ameaça de coronavírus, muitas pessoas têm se deslocado às farmácias para se “prevenirem”.
A informação sobre a não ruptura de stock, foi garantida pelo responsável pela Direcção Comercial e Gestão de Clientes da Emprofac, Esmeraldo Gomes.
“Não temos ruptura de máscaras de protecção no país. A Emprofac tem stock suficiente, mas por precaução, em situações de crise, controlamos a venda”, disse, citado pela Inforpress.
O mesmo garante ainda que o stock existente é suficiente para distribuição aos hospitais e farmácias, afirmando haver apenas controle nas vendas, como testemunhou A NAÇÃO, que tentou comprar 2 caixas e não foi possível, tendo sendo vendida apenas uma, por encomenda, assim que o stock fosse reposto.
Na capital, segundo avança a Inforpress, algumas farmácias admitem que tem havido um aumento na procura e compra em quantidades “anormais” de máscaras de protecção.
Recorde-se que já chegaram ao país 20 pessoas provenientes da China, entre cidadãos chineses e alunos cabo-verdianos que estudam naquele país, em cidades que não Wuhan. Estes dias está prevista a chegada de mais 8 segundo avançou na quarta-feira passada Artur Correia, director nacional de saúde em conferência de imprensa.
Todos os cidadãos estão apenas a ser rastreados à chegada, com medições de temperatura e seguidos via telefone e visitas domiciliárias, mas não estão em quarentena obrigatória, alegadamente porque a Constituição cabo-verdiana não o permite. São apenas aconselhados a ficar em casa e a seguir determinados procedimentos de segurança, sobretudo durante o período de incubação da doença que é de 14 dias.
Em entrevista à rádio de Cabo Verde, recentemente, o médico Dario Dantas mostrou-se preocupado com eventuais riscos, uma vez que as pessoas que regressam da China não estão a ficar em quarentena, como está acontecer um pouco por vários países do mundo que têm pessoas a regressar da China.
