“Do Lixo à Arte – Reciclagem Sustentável” é o novo projecto de Beto Diogo.
O projecto visa sensibilizar através da reciclagem para o meio ambiente, transformando lixo em arte, mas também alertar o público e as autoridades para os perigos resultantes da poluição ambiental, especialmente num país, como Cabo Verde, que tem como fonte de rendimento central o turismo.
A arte surge sobre a forma de pequenos modelos de embarcações, com recurso a restos de materiais utilizados nas suas produções, dando utilidade àquilo que, por norma, tem por destino o lixo.
Do projecto surge assim uma exposição que conta com o apoio da Câmara Municipal de Santa Catarina e que vai estar patente no átrio do Palácio do Governo entre 10 e 14 de Fevereiro.
A abertura da exposição acontece na próxima segunda-feira, 10, pelas 16h00, no mesmo espaço e conta com um momento cultural, juntando pela voz e pela música Marlici, David Rocha, Romeu di Lurdis e Dulce Sequeira, entre outros.
A apresentação está a cargo do cantor e ativista cultural Zé di Tcharku.
Beto Diogo
Ativista cultural e artesão, Beto Diogo é natural da ilha de São Vicente, mas reside desde há duas décadas na cidade de Assomada, em Santa Catarina, onde tem ateliê e vem desenvolvendo vários projetos, quer na produção de artesanato, seja no domínio da formação.
Artesão de profissão desde 2011, fundador do “Atelier Beto Diogo”, mentor do projeto Artes em Cabedal e ambientalista, Beto Diogo usa a sua arte para promover a reciclagem, transformando em arte o lixo.
Um projeto que pretende desenvolver, em particular, no domínio da formação, em parceria com câmaras municipais e outras instituições de Cabo Verde, com quem, aliás, foi construindo parcerias ao longo dos anos.
