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Economia

Acções da CVA: Venda aos emigrantes rende perto de 109 mil contos ao Estado

Os resultados da venda directa das acções da CVA detidas pelo Estado e destinada aos emigrantes foram, no final de semana, apresentados na cidade da Praia, pelo director do Departamento de Operação de Mercado da Bolsa de Valores de Cabo Verde, Edmilson Mendonça.
Segundo este responsável, o processo decorreu “normalmente”, explicando que durante o período de subscrição, constatou-se que a procura foi maior do que a oferta.
De acordo com as informações reveladas, foram recebidas um total de 44 ordens, sendo que a maioria, 17, chegou dos Estados Unidos da América, seguindo-se cinco da França, quatro da Alemanha, assim como também da Holanda. Portugal teve três ordens, Suíça e Suécia dois cada.
Já de países como Angola, Bélgica, Espanha, Guiné-Bissau, Japão, Nigéria contabilizou-se uma ordem cada, assim como da Região Autónoma Especial de Macau.
Antes dos emigrantes, 91 trabalhadores da antiga transportadora aérea pública cabo-verdiana tornaram-se accionistas da Empresa, numa operação que aconteceu, pela primeira vez, enquadrada no processo de reestruturação da agora privada Cabo Verde Airlines.
Sendo assim, o parceiro estratégico Lofleidir Cabo Verde detém, agor,a 51% das acções da CVA, deixando o Estado de Cabo Verde com 39%, os emigrantes têm agora 7,65% desta fatia, enquanto os trabalhadores 2,535%.
O Governo liderado por Ulisses Correia e Silva já fez saber, em várias ocasiões, que o objectivo é fazer com que o Estado saia por completo do Capital Social da Cabo Verde Airlines.
Em declarações aos jornalistas, o gestor de carteira na UASE (Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado), Sandeney Fernandes, afirmou que os 39% das acções que o Estado detém no Capital da Empresa serão colocados no Mercado, “em breve”, para serem vendidos a instituições ligadas ao Sector Turístico Nacional.
 
Fonte: sapo.cv

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