António Alte Pinho, assessor da CM de Santa Catarina
Estou a ler com muito agrado “Somente Versos”, de Valentinous Velhinho. Neste caso, porque o Vadinho convidou-me para apresentar a obra, o que irá acontecer em Março, na Assembleia Nacional. Releio “O Diabo foi o meu Padeiro”, de Mário Lúcio Sousa, uma obra que também apresentei, na Assomada. Releio, ainda, “Acushnet Avenue – Pelos caminhos de Chiquinho”, de José J. Cabral, que prolonga a saga de Chiquinho, de Baltasar Lopes, e que também tive o prazer de apresentar e fazer a revisão. Paralelamente, tenho na minha mesa de trabalho, para momento mais oportuno, “Quem Manda no Mundo”, de Noam Chomsky – uma obra fundamental para se perceber o capitalismo, particularmente na sua fase de globalização da especulação financeira. Sou muito eclético: entro pela poesia, pelo romance, pela filosofia, pela história, pela economia e pelo ensaio e, claro, devoro a imprensa nacional e internacional.
No que toca à música, estou a gostar muito de “reouvir” José Mário Branco – o pai do nosso João Branco – , que nos deixou recentemente, e por quem tinha um grande afecto e amizade. Ele era um génio da música, mas também uma grande referência cívica da minha geração e um ser humano de primeira água. Estou, ainda, numa de morna e de fado, embarcando um pouco no clima de contentamento pela distinção do património imaterial da humanidade. Jazz, música clássica e algum hip hop (em particular, o Chullage – um filho de cabo-verdianos), fazem também as minhas escolhas. Tenho por hábito ouvir de quase tudo, menos aquilo que é óbvio, porque tenho muito cuidado com a minha saúde mental. E porque detesto a vulgaridade e o mau gosto.
Neima Monteiro Barbosa – Praia
O último livro que li foi “O Inferno somos nós: Do Ódio à cultura de Paz”, de Leandro Karnal e Monja Coen. O livro fala sobre um tema bastante actual que aflige muitas sociedades, a questão da intolerância, dos preconceitos e da falta de compreensão, e nos faz reflectir como podemos sair deste cenário de violência. Na música, ultimamente estou voltada para músicas internacionais – Khalid, Calema, Plutônio. Como cabo-verdiana que sou adoro um bom funaná , oiço também AfroMusic, Kizomba, Hip Hop adoro ouvir MPB.
Anildo Medina – Portugal
O último livro que li era de engenharia, “Mathlab and simulink” (software de programação matemática). Normalmente, faço leituras mais em artigos de sites do que em livros. Gosto de música mas muitas vezes não me lembro de escutar alguma. Gosto do reggae, por exemplo de Lucky Dube, Alpha Blondy, Ugandan musics, Eddy l’Enzo. Normalmente, se tiver boa melodia e letras suaves, já é um bom motivo para escutar.
