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Covid-19

Brasil: Clima no pode ajudar a combater o COVID-19?

O Brasil foi o primeiro País da América Latina a ter um caso confirmado de infecção pelo novo Coronavírus (o COVID-19), e ainda é incerto como a Doença se comportará por lá. Isso porque é um País de Clima Tropical e está-se, actualmente, no Verão, ou seja, condição distinta da verificada nos países do Hemisfério Norte, onde a COVID-19 tem se espalhado, como China e Itália.

De acordo com o sítio na Internete da G1, na Austrália, que também está-se no Verão, 11 das 15 pessoas que tiveram diagnóstico positivo já se curaram, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde OMS) e de outros órgãos internacionais de Saúde, compilados pela Universidade “Johns Hopkins”.

Apesar disso, o director-executivo do Programa de Emergências da OMS, Michael Ryan, alertou contra o que chamou de “suposições, quando questionado sobre se o Clima do País ajudaria no combate ao novo Vírus.

“Precisamos ter cuidado ao fazer suposições sobre a propagação ou não de um Vírus, devido a condições climáticas ou outras (condições)”, alertou Ryan.

Também de acordo com infectologistas e especialistas ouvidos pelo G1, o Clima e a Temperatura podem não ter um papel tão fundamental, assim, na disseminação de uma doença.

“Vírus não respeita Temperatura. O H1N1 atingiu os Estados Unidos em pleno Verão. A Influenza é um Vírus de Inverno e tem todo o ano no Caribe (Região tropical). No ano passado, teve Surto de H1N1 no Amazonas”, disse a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

De acordo com Ballei, a Temperatura não bloqueia o Vírus, mas o frio pode piorar transmissões já que as pessoas ficam em ambientes fechados.

Para Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e também da SBI, a propagação tem menos relação com o Clima do que com a movimentação de pessoas.

“No Sudeste, que tem um trânsito muito maior de vôos internacionais e uma densidade populacional muito maior, o risco eu acho maior, mas por causa dessas condições, não por causa das condições climáticas”, disse Ribas.

Num outro desenvolvimento, um funeral realizado em Vitória (naEspanha), há perto de duas semanas, foi o maior foco de contágio do COVID-19, naquele país europeu (vizinho de Portugal): mais de 60 pessoas foram infectadas. O número representa quase um quinto do total de casos registados em Espanha.

Os casos foram confirmados por fontes das comunidades autónomas do País Basco e La Rioja. Entre os infectados, há 38 pessoas que residem nas cidades de Haro e Casalarreina, de La Rioja, e, pelo menos, outras 25 que vivem na Província de Alava, no País Basco.

As investigações ao caso do funeral em Vitória não concluíram ainda se o episódio foi causado por uma única pessoa infectada ou mais, embora os primeiros dados apontem para uma pessoa presente no funeral que está internada num Hospital de Miranda de Ebro.

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