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Covid-19

Coronavírus: Emprofac quer evitar “açambarcamento” de máscaras

Vários têm sido os relatos sobre a ruptura de stock de máscaras e álcool gel em Cabo Verde, quer na capital, quer em outros centros urbanos, devido à ameaça de coronavírus.

Apesar de não haver até agora registos de casos confirmados de coronavírus em Cabo Verde, as fortes relações com a Europa, por um lado, e a prevenção, por outro, têm motivado uma corrida às máscaras e álcool gel na capital e não só. Ilhas como Boa Vista e Sal, também têm relatos de ruptura de stock.

As farmácias falam em disponibilização pelos fornecedores a conta gotas e de uma procura de mercado por estes produtos fora do normal.

Contatada pelo A NAÇÃO, a Emprofac, uma das principais fornecedoras, reconhece que a procura por esses produtos tem sido enorme, “pelas razões conhecidas”, e garante que a empresa tem “procurado gerir os stocks com algum cuidado, procurando evitar o açambarcamento”, daí o racionamento da disponibilidade às farmácias.

A empresa fornece tanto as farmácias, como ao sector público (Ministério da Saúde). Por isso, alega que “enquanto a procura estiver em alta, adoptou-se esse procedimento”. No entanto, garantem que já foram feitas novas encomendas e que o reforço do stocks “é uma prioridade”.

Em relação à ruptura de stocks no Sal e na Boa Vista, a empresa diz que o abastecimento é feito através das farmácias, que é quem disponibiliza à população os produtos. “No entanto, estes produtos comercializados por outras empresas, não são de importação exclusiva da Emprofac”.

As máscaras estão a ser importadas “maioritariamente” de Portugal. A NAÇÃO sabe também que o Ministério da Saúde está a abastecer o seu stock de combate ao COVID-19 e chegaram ao país já vários kits de fatos completos, máscaras e álcool gel, que estão a ser distribuídos por todas as estruturas de saúde.

De notar, no entanto, que a própria OMS já alertou que as máscaras devem ser usadas apenas por alguém que tem sintomas ou contraiu a doença, para evitar o contágio e por alguém que está a tratar infectados.

O resto da população deve apostar na prevenção através da lavagem frequente das mãos, limpeza de superfícies, como puxadores, corrimões e até ecrãs de telemóvel, mas também evitar grandes concentrações de pessoas e evitar contato físico, como abraços, cumprimentos de mão e beijos.

 

 

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