Os mercados de verduras e hortaliças nos bairros da Praia já estão quase todos sem clientes e a maioria das vendedeiras já foram para casa.
Alguns ainda mantêm umas poucas prateleiras activas, mas rabidantes já consideram ficar em casa a partir de segunda-feira.
É o caso do Mercado de Vila Nova, que já se mantém apenas com duas vendedeiras. Estas, dizem, que estão à espera de vender os produtos que ainda restam para irem para casa.
Segundo a responsável por aquela unidade, Clarisse Semedo, a Câmara Municipal deu-lhe a opção de ficar ou ir para casa, segundo a vontade de cada um.
“A maioria das pessoas optaram por salvaguardar a sua saúde e ficar em casa. Mas ainda temos aqui duas vendedeiras, pelo que temos de manter as portas abertas”, explicou.
No Complexo Comercial da Achadinha e no mercado de Terra Branca, o cenário é o mesmo. A venda se mantém, porém o movimento é fraco e o número de ocupantes muito reduzido.
Já em Achada Santo António, o mercado está fechado.
O único mercado que mantém o movimento normal, embora menor que o costume, é o mercado municipal do Plateau.
Nesta unidade a prática tem sido o revezamento entre as vendedeiras. Cada uma trabalha um dia sim, e outro não, de modo a controlar a lotação e se conseguir manter alguma distância.
Mesmo assim o movimento continua considerável, mesmo com um profissional à porta a controlar o fluxo de clientes.
Já no mercado da Sucupira, o cenário nada recorda a habitual movimentação de sábado, o que demostra que as pessoas estão a cumprir as regras.
Nos arredoras as ruas estariam praticamente vazias, não fossem as poucas viaturas hiaces no estacionamento, que ainda se aventuram no trajecto cidade-interior de Santiago.
No que toca aos mini-mercados, a concentração de pessoas à porta continua e alguns já recorreram a agentes policiais para controlar a entrada de pessoas.
Nos bairros, as pessoas parecem mais relaxadas e a vida parece correr normalmente. Em quase todas as esquinas se pode deparar com grupos de pessoas à conversa ou então a porta de casa.