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Covid-19

Loja Social da Câmara Municipal de São Vicente já beneficiou mais de 5 mil famílias

A campanha solidária da loja social da Câmara Municipal de São Vicente já distribui cestas básicas a mais de 5 mil famílias, avançou esta quarta-feira, 29, a vereadora Lídia Lima, em balanço à imprensa.

O projecto, que funciona desde 2013, traçou um plano para ajudar 5 mil famílias durante o Estado de Emergência, meta que foi cumprida, segundo Lídia Lima, graças a várias empresas locais do ramo alimentar e não só.

Os beneficiados são famílias inscritas no Cadastro Social da câmara, mas também famílias em situação de vulnerabilidade e agregados familiares identificados pelos zeladores, que são funcionários da autarquia e que trabalham nas diferentes zonas da ilha para identificar os problemas destas comunidades.

O pelouro da ação social trabalhou ainda com listas fornecidas por instituições parceiras, como igrejas, as Aldeias SOS, a Cruz Vermelha, Delegacia de Saúde, entre outras associações da sociedade civil.

A campanha da loja social encerrou ontem, 18, mas a loja continua o seu funcionamento normal e está a trabalhar no sentido de conseguir aumentar o número de 150 famílias apoiadas mensalmente, segundo explica a vereadora.

“Temos agora um acréscimo de pessoas em situação de desemprego, que são pessoas que trabalhavam no sector informal, na construção civil, empregadas domésticas, entre outros”, especificou Lídia Lima, que diz ainda que o número de solicitações é “muito grande” e apela às pessoas a continuarem a apoiar a loja social.

O serviço conseguiu igualmente registar cerca de 500 pessoas do sector informal, que deverão beneficiar do Rendimento Solidário (RSO).

No geral, mais de 6 mil cestas básicas foram distribuídas, contabilizando também os apoios do Governo a famílias com crianças, através da FICASE.

Lídia Lima reconheceu ainda o trabalho de solidariedade de várias associações da sociedade civil que têm estado a distribuir cestas básicas a famílias vulneráveis. A vereadora classificou, entretanto, negativamente uma falta de articulação, pelo facto destas organizações se terem recusado a fazer um trabalho conjunto com a autarquia, de modo a evitar duplicação de apoios e ajudar um maior número de famílias.

“Infelizmente não conseguimos ajudar todas as famílias que precisam de apoio. Mesmo as famílias que foram os primeiros a receber, neste momento já precisam de novo apoio”, reconheceu. “Seria humanamente impossível”, concluiu

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