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Sociedade

Jornalista do A Nação – Daniel Almeida – vence Prémio Nacional de Jornalismo na categoria imprensa

O jornalista do jornal A Nação, Daniel Almeida é o vencedor do Prémio Nacional de Jornalismo (PNJ), na categoria imprensa, com a grande reportagem “Negócio de ‘alto risco’ para Cabo Verde”, publicada na edição nº 616, de 20 de Junho de 2019.

Os elementos do júri fundamentam a sua escolha no facto de se tratar de um “trabalho de extrema importância, que defende interesses nacionais, feito com base numa larga investigação”.

A grande reportagem, segundo o júri, traz um assunto que está no topo das preocupações dos cabo-verdianos que é a evacuação ou a transferência de doentes das “ilhas periféricas” para a cidade da Praia ou do Mindelo, onde existem hospitais centrais.

Ainda a nível da imprensa, o Júri decidiu atribuir ainda uma menção honrosa à jornalista Gisela Coelho, também do jornal A Nação, pelo trabalho “Agrotóxicos – Cabo Verde sem controlo permanente de resíduos de pesticidas”, publicado na edição nº 615, de 13 de Junho de 2019.

“O Júri entendeu tratar-se, neste caso, de uma reportagem pertinente, de grande interesse para a realidade cabo-verdiana, numa abordagem abrangente, fazendo um mergulho novo num problema muito falado, mas que poucos se debruçaram sobre o mesmo”, avançou o presidente do júri, Carlos Santos.

Quer Daniel Almeida, quer Gisela Coelho, já haviam conquistado o PNJ em edições anteriores.

Na categoria “Televisão”, a vencedora foi a jornalista Cassandra Silva, da Record TV – Cabo Verde, com a reportagem “Homens do Mar: uma viagem em busca da sobrevivência”.

“A reportagem “Homens do Mar: uma viagem em busca da sobrevivência”, de Cassandra Silva, descreve o espectáculo e o perigo da pesca nos mares do arquipélago, mormente no canal das tormentas de Alcatraz entre Fogo e Brava. Trata-se de uma matéria original que combina as formas jornalísticas de entrevistas, testemunho e depoimento de vários atores do mar”, fundamentou o júri.

Na mesa categoria, o Júri atribuiu menção honrosa os trabalhos “Para Além da Folia”, de Filomena Alves, jornalista da TCV – Mindelo, e “Abuso Sexual Infantil”, de Soraia de Deus, jornalista da ACI.

Rádio sem prémios

Já a categoria “Rádio” não mereceu o prémio desta edição do PNJ, já que, segundo o júri, não se conseguiu encontrar, no conjunto dos trabalhos apresentados, nenhum que se tivesse destacado pela “qualidade técnica”, pela “relevância”, pela “originalidade”, pela “criatividade” e pela “profundidade”, critério de atribuição do prémio.

“Os membros do júri foram unânimes em considerar ainda que os potenciais impactos e/ou repercussões no comportamento individual e na mobilização social, não se vislumbram em nenhum dos trabalhos apresentados a concurso na categoria rádio, quando se procede a uma análise comparada com as candidaturas nas restantes duas categorias, televisão e imprensa.

Para esta edição, apresentaram-se a concurso 26 jornalistas e duas (2) empresas/órgãos de comunicação social, representando um total de 40 trabalhos (portanto mais 5 do que em 2019) entre reportagens, entrevistas e outros géneros constantes do Regulamento do PNJ.

Do universo das peças apresentadas, 11 são da categoria Rádio; 14 da Televisão; e 15 da Imprensa Escrita (jornais impressos, online, agência).

Entre os critérios de avaliação estão a qualidade técnica, relevância, originalidade, criatividade e profundidade. O júri avalia ainda a adaptação da narrativa ao meio escolhido, a pertinência e actualidade do tema, os potenciais impactos no comportamento individual e na mobilização social.

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