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Covid-19

Pandemia: OMS considera improvável segunda grande vaga de COVID-19

Em entrevista à rádio catalã RAC-1 – resgatada pela pt.euronews.com -, Maria Neira indicou que os modelos de previsão com que a OMS trabalha “avançam muitas possibilidades, desde novos surtos pontuais a uma nova vaga importante, mas esta última possibilidade é cada vez mais de descartar”.

“Estamos muito mais bem preparados em todos os sentidos”, afirmou a médica espanhola, que recomendou “muita prudência e bom senso” numa fase “muito crítica” da Pandemia da COVID-19 e pediu que a população não “entre em paranóia nem se relaxe demasiado” e que “aprenda a conviver com doenças infecciosas”.

Maria Neira considerou que se “baixou tanto a taxa de transmissão que o vírus terá dificuldade em sobreviver”.

“Devemos ter muita prudência em afirmar se este é o fim da vaga, mas, pelo menos, os dados mostram que se evitou a transmissão e explosão das primeiras semanas”, declarou.

No entanto, destacou que “vale a pena não fazer muitas previsões porque as próximas semanas serão uma fase muito crítica”.

“Com a abertura – do confinamento das populações -, é preciso ver como se comporta o vírus, mas será uma batalha diária. Dentro de duas ou três semanas veremos o que aconteceu e se é preciso fazer alguma correção cirúrgica”, referiu sobre a abertura registada em Espanha.

Neira reconheceu que a OMS ainda tem “algumas dúvidas sobre a relação do vírus com o clima”, mas regista que este está a “fazer o percurso geográfico que se espera de um vírus que quer sobreviver”.

“Os números da imunidade são muito baixos. É preciso vigilância na reabertura”, concluiu.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da Pandemia, em Fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,4 milhões, contra dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 143 mil, contra quase 174 mil).

Para combater a Pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do Planeta), paralisando sectores inteiros da Economia Mundial, num “grande confinamento”, que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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