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Covid-19

São Nicolau: Retorno em massa de jovens preocupa a JPAI

O retorno em massa de jovens, proveniente das ilhas de Sal e de São Vicente, a São Nicolau figura-se actualmente como a principal preocupação da JPAI naquela ilha. Face a perda de rendimentos, derivado da pandemia da COVID-19, muitos desses jovens encontram-se numa situação de total incerteza.

Antes da pandemia da COVID-19, em São Nicolau o cenário era de perda constante da população activa, especialmente dos jovens, devido a falta de política públicas de fixação da juventude na ilha.

Actualmente a preocupação gira em torno do regresso de muitos desses jovens provenientes de Sal e São Vicente, devido a perda de rendimentos quer por terem ido ao desemprego ou por estarem em regime de suspensão de contratos.

Na óptica da JPAI, esta nova realidade, agravada com as consequências da COVID-19, poderá provocar fortes tensões sociais principalmente nos jovens que estão afectados psicologicamente com esta delicada situação vivida.

“Os jovens que regressaram a ilha, as suas actividades profissionais giram essencialmente a volta do sector turístico que sofreu um forte impacto devido as medidas restritivas impostas pelo estado de emergência no país, devido a pandemia. Se por um lado o regresso tão almejado está acontecendo, por outro lado, temos uma ilha que não consegue dar respostas às necessidades desses jovens afectados”, escreve líder da juventude tambarina em São Nicolau, Suzi Chantre, num comunicado.

Esta juventude, em muitos destes casos, já havia tomado a independência financeira e familiar, mas acabaram por sofrer um retrocesso nas suas vidas, voltando a para a casa dos pais para obterem suporte emocional e financeiro.

“Trata-se de um regresso forçado, em que não sabem se continuarão empregados, nem tão pouco sabem quais as suas perspectivas de vida na terra natal. Muitos falam em acumulação de dívidas desde abril, já que tiveram o seu rendimento mensal diminuído, apontando também um desfaçamento entre o valor que recebem da sua entidade empregadora e o valor pago pelo INPS, no âmbito da suspensão de contratos”, acrescenta a mesma fonte.

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