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Covid-19

Praia: Vendedores do Sucupira vivem os piores dias de venda devido à covid-19

De um lado, barracas vazias, corredores longos e desertos que dá a sensação de um lugar há muito abandonado, de causar insegurança. Do outro, vendedores que se contam pelos dedos, distraídos nos seus telemóveis já que a clientela “nem de passagem”.

Assim se encontra o mercado da sucupira na cidade da Praia, um dos lugares mais movimentados da Capital e agora quase deserto. A culpa é da pandemia.

Em conversa com o A NAÇÃO, alguns vendedores queixaram-se das vendas e afirmam que o Sucupira vive os seus piores dias.

“A movimentação é muito fraca. Quase ninguém vem e quando aparece alguém é só de passagem. Comprar nada. Assim é que tem sido os dias na Sucupira, desde a abertura no dia 2 de Junho”, diz Ivone Mendonça, vendedeira de calçados.

Nos seus 18 anos de venda no Sucupira, esta rabidante disse que não se lembra de viver dias como este, antes da pandemia. A mesma percepção tem o vendedor Silvino que está nesta rotina há mais de 10 anos.

“Acredito que o rendimento tem sido baixo por isso é que as pessoas não estão a comprar. Outros até perguntam o preço mas esta pandemia deixou todo mundo falido’”, diz.

Para estes rabidantes, as medidas de precaução da autarquia implementadas pelo Serviço de Abastecimento do Município da Praia (SEPAMP) que gere o espaço, são compreensíveis por um lado e prejudiciais para o outro. No entanto, dizem entender que “neste momento” a prioridade é a saúde.

“Fomos divididos em dois grupos para virmos em dias alternados. Isto nos faz perder a clientela que chamamos de dia seguinte mas por outro lado, entendemos que, por agora, a saúde é a prioridade. Ainda sobre isso, todos temos tido a responsabilidade de usar máscaras, trazemos desinfectantes das mãos para nós e aqueles que pretendem navegar nos nossos produtos”, diz a vendedeira de roupas Carla Gomes.

Todos os vendedores ouvidos pelo A NAÇÃO dizem-se cientes das dificuldades e exigências face à covid-19.

Por isso, dizem estar a tomar todas as medidas possíveis para evitar o contágio no espaço que antes desta realidade, contava com muita movimentação, todos os dias.

RM

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