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Economia

Combustíveis mais caros a partir de hoje

A Agência Reguladora Multissetorial da Economia-ARME já atualizou os novos preços máximos dos combustíveis, que devem vigorar a partir das 00 horas desta quarta-feira, 1 de julho de 2020, ao abrigo do disposto na legislação em vigor e no Decreto-Lei n.º 19/2009 de 22 de Julho, que define os princípios orientadores e a fórmula de cálculo dos preços máximos de venda ao consumidor final.

Assim, de acordo com a nova tabela, disponibilizada pela ARME, o Gasóleo Normal passa a ser vendido a 76,90 ECV/L, a Gasolina, a 100,10 ECV/L; o Petróleo, a 61,60 ECV/L; o Gasóleo Electricidade, a 61,60 ECV/L; o Gasóleo Marinha, a 51,60 ECV/L; o Fuel 380, a 52,70 ECV/L e o Fuel 180, a 55,50  ECV/L.

Já o Gás butano passa a ser vendido a granel por 114,70 ECV/Kg, sendo que as garrafas de 3Kg passam a ser vendidas a 327,00 ECV; as de 6 Kg, a 688,00 ECV; as de 12,5Kg, a 1.433,00 ECV e as de 55Kg, a 6.306,00 ECV.

De acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços
médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, mantiveram a subida generalizada durante o mês de junho (35,07%) relativamente ao mês de maio. Assim, no mercado interno, os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha aumentaram 14,78%, 19,15% e 20,00%, respectivamente.

A Gasolina e o Petróleo aumentaram 12,35% e 18,23%, respectivamente. Os preços do Butano, de Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 aumentaram também 5,71%, 19,35% e 20,05%, respetivamente. Isto corresponde a um aumento médio dos preços dos combustíveis de 16,20%.

Comparativamente ao período homólogo (julho de 2019), a variação média dos preços dos
combustíveis corresponde a uma diminuição de 18,81% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a um decréscimo de 5,04%.

Em junho, os preços do petróleo nos principais mercados internacionais mantiveram a tendência de subida (23,85%), com os mercados a reagirem com otimismo aos sinais de recuperação dos níveis de procura que estão a acompanhar a fase de desconfinamento em vários países e aos indicadores da oferta do crude, que registam cortes significativos de produção dos países signatários do acordo OPEP+, acompanhado também por descidas na oferta em outros países, com destaque para os EUA, que têm ajudado a reequilibrar o mercado.

Para além disso, os analistas continuam a manter alguma prudência, não só porque os níveis de procura continuam abaixo das expectativas, mas também porque se mantém algum receio dos efeitos negativos na economia de uma eventual segunda onda da pandemia.

A cotação do último dia (útil) do mês de junho do câmbio EUR/USD, tendo como referência a
BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt), evidenciou uma apreciação do euro face ao dólar dos Estados Unidos, em 0,55% (1,1196), comparado ao câmbio do último dia útil do mês de maio, avança a ARME.

Também a subida dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à apreciação do euro face ao dólar americano, determinaram a evolução dos preços dos combustíveis no mercado nacional.

Os novos valores do parâmetro CP (Custo de Aquisição do Produto) e os correspondentes preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados, a vigorar de 01 a 31 de julho de 2020.

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