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Economia

UNITEL T+ diz que apagão poderia ser evitado se não fosse o mercado “desigual”

A UNITEL T+, há 12 anos a operar em Cabo Verde, aponta  um mercado de telecomunicações desigual e desequilibrado e diz que a crise nas comunicações registada nos últimos dias seria evitada se a CVTelecom não tivesse o monopólio de acesso às estações de cabos submarinos. .
Segundo comunicado da empresa, não há respeito pelas leis nacionais e internacionais, especialmente as que definem o acesso livre e aberto às estações de cabos submarinos para extrair capacidade internacional.
Esta conjuntura, avança, prejudica uma sã e justa concorrência, bem como o desenvolvimento dos seus serviços enquanto operadora de telecomunicações.
“Devido à dependência de um único e exclusivo provedor de capacidade e de internet, o país sofreu, num período de dois meses, dois grandes e graves cortes totais dos serviços de comunicação, a 23 de Janeiro e no passado dia 11 do corrente mês, que seriam evitados se a Unitel T+ tivesse acesso igualitário à rede básica, conforme é garantido pelas leis”, avança.
A Unitel defende, portanto, um modelo de exploração das infraestruturas do país assente numa separação estrutural em detrimento de uma separação funcional, modelo este que prevalece até ao momento e que, segundo diz, não permite uma gestão transparente e eficiente das infraestruturas críticas e irreplicáveis do país.
A operadora apela ainda às autoridades, que façam valer as leis do país e o próprio princípio de desenvolvimento da economia digital, e que permitam o acesso às estações de cabos submarinos.
“Acreditamos que só assim o país estará em condições de atingir os objetivos do Governo, a banda larga como bem essencial e tornar-se numa importante plataforma de serviços que impulsione a economia digital”, conclui.

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