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Sociedade

Comunidade muçulmana na Praia celebra sacrifício do carneiro com restrições por causa da covid-19

A comunidade muçulmana na Praia celebra hoje a festa do sacrifício do carneiro, ou festa de Tabaski, que marca o final do Ramadão.

As celebrações, que normalmente acontecem no largo do Estádio da Várzea, na zona de Terra Branca e no Parque 5 de Julho, este ano, acontecem de forma mais intimista, por causa das restrições impostas pela pandemia da covid-19.

O dia é celebrado pela comunidade muçulmana em várias partes do mundo em alusão ao momento em que Abraão, para demonstrar a sua fé em Deus, estava prestes a sacrificar a vida de seu próprio filho no alto de uma montanha.

“É a celebração do mês de carneiro, que é o mês em que Abraão ia oferecer o seu filho Isaque como sacrifício e Deus, vendo a fé e obediência dele, pediu-o que não matasse o filho. Depois apareceu um carneiro e ao invés de seu próprio filho, Abraão sacrificou o carneiro no lugar do filho,” sustenta a comunidade.

Para além da oração e de mensagens, a festa do Tabaski é tido como um momento de partilha, no qual a comunidade, incluindo as mulheres, algumas em burcas coloridas e os respectivos maridos e crianças degustam o carneiro sacrificado e expressam a satisfação por terem conseguido cumprir o jejum marcando o fim do Ramadão.

Apesar da maior parte da população de Cabo Verde ser cristã, o país acolhe uma expressiva comunidade de muçulmanos, muitos deles residentes nas ilhas de Santiago, Sal e Boa Vista.

Grande parte deles são oriundos de países da África Ocidental, para além de outros elementos do corpo diplomático e de organismos internacionais, sediados na Praia, que representam outros países de população muçulmana.

Este ano, o foco das celebrações assenta também no combate ao covid-19 e na luta contra o alcoolismo.

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