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Economia

CVA: 16 funcionários com contratos não renovados e salários em atraso 

A Cabo Verde Airlines (CVA) já começou a fazer cortes do pessoal, começando por funcionários assistentes e comissários de bordo, todos jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 33 anos.

Foram 16 funcionários cujos contratos, a prazo, não foram renovados.

Alguns deles a residir na ilha do Sal, estes jovens viram-se obrigados a regressar à sua ilha de residência, segundo avançou o site DTudo1Pouco, citando fonte próxima.

Outros, ainda na ilha, já se encontram com dificuldades financeiras, pois, para além do despedimento, também continuam com salário atrasados referentes aos meses de Junho e Julho, segundo a mesma fonte.

Na passada sexta-feira, 31 de Julho, o vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, afirmou, durante o debate do Estado da Nação, no Parlamento, que sem a intervenção do Estado a Cabo Verde Airlines (CVA) “desaparecerá”.

“Sem o Estado a intervir na empresa, como acionista, a empresa desaparecerá, temos de ser claros nessa matéria. É assim em Cabo Verde, é assim em Portugal, é assim na Alemanha, é assim na Inglaterra e é assim na maior parte dos países”, afirmou Olavo Correia.

O também ministro das Finanças recorda que “o Estado é ainda acionista da empresa e pelo que a estratégia inicial era a privatização a 100%. Entretanto, sublinha, neste contexto será “de todo impossível”.

Em março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da então empresa pública TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da CVA) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

 C/ DTudo1Pouco

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