O Festival Internacional da Baía das Gatas, que este ano foi deslocado à Baía do Porto Grande e aconteceu em formato online, foi assistido por cerca de 139 mil pessoas, em Cabo Verde e no estrangeiro.
Aquele que todos anos atrai artistas renomados para o palco mais cobiçado do país, este ano dispensou a presença internacional e deu lugar a um enredo totalmente cabo-verdiano, com artistas de várias ilhas e estilos diferenciados.
No seu terceiro e último dia, o palco da Baía das Gatas foi aberto pelos jovens Tiago Silva e Elly Paris, passando por nomes como Kiddye Bonz e Khaly Angel, já muito conhecidos nos palcos do Mindelo.
Noite adentro, foi possível recordar o famoso grupo Black Side, ao lado de Edson Oliveira e My Roots, que brindaram o público com ritmos quentes como o reggae e outros.
Como já é característica em terra do Monte Cara, a noite terminou embalado por ritmos de carnaval, na voz de Pól Block, acompanhado pelos Mandingas.
A 36ª edição do Baía das Gatas fica marcada pela ausência do extenso areal da Baía, da vibração do público que chegava de todas as ilhas e do exterior, do frenesim no transporte e a fumaça das grelhas.
Por uma causa maior, rendeu uma homenagem a todos os profissionais da saúde que estão na linha da frente no combate à pandemia, para além de prover rendimento a cerca de 165 profissionais, artistas e técnicos da cultura, sem rendimento desde o mês de Março.
