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Bielorússia: Oposição apela à união dos trabalhadores e manutenção das greves

Sviatlana Tsikhanouskaya, a principal opositora ao Presidente bielorrusso, continua a apelar à união dos compatriotas na luta para tirar Alexander Lukashenko do Poder.

Exilada na Lituânia, Tsikhanouskaya divulgou um vídeo onde pede aos trabalhadores fabris que continuem as greves.

“O futuro da Bielorrússia e dos nossos filhos, depende da vossa unidade e determinação agora. Por isso, peço-vos que continuem e que expandam as greves. Não se deixem intimidar. Unam-se. Deixem as autoridades, que se escondem nos palácios, ouvir as nossas vozes. As vozes que eles nos roubaram”, conclama a exilada Sviatlana Tsikhanouskaya, citada pelo portal pt.euronews.com.

O Ministério do Interior confirmou, sexta-feira, que deteve Yevgeny Bokhvalov, o organizador da greve na enorme Fábrica de Automóveis de Minsk – a Capital -, mas não deu mais pormenores.

A Fábrica de Camiões Pesados permanece em greve desde segunda-feira, tal como muitas outras em todo o País.

Acções que representam um duro desafio a Lukashenko, de 65 anos, que sempre teve nos trabalhadores fabris a sua principal base de apoio, durante as décadas do seu Regime de mão de ferro.

As autoridades bielorrussas também convocaram para interrogatório três importantes activistas da Oposição como parte de uma investigação criminal pela criação de um grupo coordenador, destinado a facilitar a transição de Poder no País.

Acções de intimidação para Tsikhanouskaya que diz que “todas as pessoas no nosso País sentem medo e estão assustadas, mas é nossa missão ultrapassar os nossos medos e ir mais longe.”

A política exilada na Lituânia sublinha, ainda, que está “loucamente apaixonada pela minha Pátria e quero muito voltar para lá. E, certamente, voltarei para lá, quando me sentir segura.”

O Presidente Alexander Lukashenko acusa os Estados Unidos da América de instigar os protestos e a Oposição de ser uma marioneta do Ocidente. Promete tomar medidas, nos próximos dias, para acabar, rapidamente, com os protestos porque – diz ele -, não pode permitir que destruam o País.

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