O Diretor da Escola Secundária de São Miguel (ESSM), Salvador Lopes da Cruz, garante que a escola está a preparar-se para o início do ano lectivo, mas que ainda faltam algumas coisas por fazer. Também defende a realização de testes de despistagem à covid-19 para toda a comunidade da educativa.
Salvador da Cruz diz que está-se a trabalhar e a organizar para, daqui no intervalo de um mês, ter todas as condições que garantam as aulas presenciais.
No que diz respeito às condições sanitárias para o arranque do ano letivo, garante que “algumas coisas já foram
feitas”, mas agora vão “pensar em formas de melhorar estas condições para que, de facto, não haja contágio”.
Cruz diz que sendo esta Escola Secundária, uma escola do meio urbano, recebe alunos de diferentes zonas e existem alguns fatores de risco por enfrentar. Esses fatores de risco, referem-se ao transporte coletivo dos alunos, assim como o contato com pessoas durante o percurso para a escola.
Para contornar estes fatores a aposta é no cumprimento das medidas sanitárias. Para tal “vamos tomar todas as medidas de higiene e segurança. Nomeadamente, a medição da temperatura corporal logo à entrada, vamos colocar dispositivos com água e sabão líquido para a lavagem das mãos e, em cada turma, vamos colocar recipientes com álcool gel para a desinfeção das mãos” explica o diretor.
Questionado sobre a proposta de SOPROIF de se realizar testes a todos os alunos antes do arranque do ano letivo, Salvador da Cruz, garante que é a favor.
“Algo tem de ser feito para que se realize testes aos professores e aos alunos, assim como a toda comunidade educativa, mas não sei se para daqui um mês vai haver condições para que haja efetivação do controle, especialmente com a despistagem, para ver se de facto as pessoas estão aptas para arrancar o ano”.
Para este ano letivo em São Miguel, espera-se a presença de aproximadamente 1300 alunos, tanto do ensino primário como secundário. Deste número, a maioria encontra-se registado no ensino primário.
Anícia Veiga
Estagiária
