A aposta em Trump – avança jn.pt -, foi feita por Christian Tybring-Gjedde (do Partido do Progresso, de tendência conservadora e considerado de extrema-direita pelos opositores), que elogiou o Presidente Norte-Americano pelos esforços para resolver conflitos em todo o Mundo.
“Pelo seu mérito, acho que Trump fez mais ao tentar criar a Paz entre as Nações do que a maioria dos outros indicados ao Prémio da Paz”, considerou o membro do Parlamento norueguês, assegurando que a indicação não visa obter favores junto do presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Na Carta em que indicou o nome de Trump ao Comité do Nobel, Tybring-Gjedde apontou que a Administração Trump desempenhou um “papel fundamental” no estabelecimento das relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.
“Como se espera que outros países do Médio Oriente sigam os passos dos Emirados Árabes Unidos, este acordo pode ser uma mudança que transformará o Médio Oriente numa região de cooperação e prosperidade”, escreveu, apontando, também, a “nova dinâmica” criada noutros conflitos, como a disputa de fronteira da Caxemira entre a Índia e o Paquistão e o conflito entre Coreias.
O também Presidente da Delegação Norueguesa da Assembleia Parlamentar da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte, na sigla em Português), ainda elogiou Trump, por ter retirado um grande número de tropas do Médio Oriente.
Em 2018, o mesmo político norueguês, em conjunto com outro parlamentar, já tinha indicado Trump para o Prémio Nobel da Paz, na sequência do encontro entre os Presidentes Norte-Americano e Norte-Coreano, em Singapura.
