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Sociedade

Vigilantes de segurança privada de greve durante três dias

A greve começou hoje, 21, à meia noite e vai estender-se até à meia noite do dia 23 do corrente mês. 

Os vigilantes de segurança privada em Cabo Verde iniciaram hoje uma greve de três dias.
A greve começou hoje, 21, à meia noite e vai estender-se até à meia noite do dia 23 do corrente mês.

Em causa está a reivindicação da publicação do Preço Indicativo de Referência (PIR), que estipula o valor dos trabalhos prestados, e a implementação da grelha salarial.

Estas informações foram avançadas à RCV pelo sindicato nacional dos agentes de segurança privada, que garantem que após dois dias de negociações intensas, na semana passada, não restou uma outra saída senão a greve.

O vice-presidente do sindicato representativo da classe, António Silva, assegura que, apesar da greve, a prestação dos serviços mínimos está garantida, conforme a lei que vigora no país.

“Faremos o serviço mínimo de acordo com o estabelecido na lei.  Nível dos postos, por exemplo, um posto com quatro vigilantes terá apenas dois. Em caso de postos com três vigilantes, teremos apenas um vigilante que cumprirá somente as suas oito horas de trabalho e os outros dois vigilantes estarão de greve.”, explica o vice-presidente.

Na base da greve está a reivindicação do preço do PIR e a grelhada salarial da classe em causa, que há anos espera a sua implementação.

“É necessária a publicação do preço indicativo de referência, que é um valor que vai ser pago às empresas e, posteriormente, pagarão aos vigilantes, como foi acordado em 2018”, diz António Silva, que assegura que o sindicato está aberto a negociações com o governo.

Já o presidente da Associação Nacional das Empresas de Segurança Privada     diz que respeita a greve, contudo não entende o porquê da realização da mesma, tendo em conta que, como alegado, os sindicatos sabem a razão pela qual ainda não foi implementada a nova grelha salarial.

Depois de tentativas fracassadas de greve por parte dos vigilantes e um novo acordo, os salários deveriam ser aumentados em janeiro deste ano, o que não aconteceu.

Suíla Rodrigues

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