O sistema de qualificação nacional está a criar carteiras profissionais para os cuidadores, formados em 2018. A informação foi avançada pela ministra da Família e Inclusão Social, Maritza Rosabal.
Actualmente, há 358 pessoas formadas como cuidadores em todo o território nacional, legislados e reconhecidos, pontuou Maritza Rosabal, que falava no âmbito do encerramento da Formação de Pequenos Negócios na área de cuidados, esta sexta-feira.
“O sistema de qualificação nacional está criando as carteiras profissionais. É das profissões que mais rapidamente vão ter uma carteira profissional, porque há profissões que passaram anos sem serem reconhecidas. Estão a começar com o pé direito”, analisou a governante.
A atribuição da carteira deve acontecer ainda para este ano, segundo informou a directora-geral da Inclusão Social, Mónica Furtado, sublinhando, entretanto, que não se trata de uma garantia, tendo em conta as “paragens” por causa da pandemia.
Mesmo assim, acredita que vai-se concluir o processo brevemente, pois se trata de uma profissão estruturada desde o início, com um perfil reconhecido no catálogo e um plano de formação acreditado.
Por ser uma profissão nova, atentou, precisa ser conhecida e divulgada, com a vantagem de ser uma área com um largo mercado, tendo em conta a necessidade que se tem a nível de cuidados.
Um ramo, igualmente, com grande potencialidade a nível do sector privado e não apenas do sector público, frisou Mónica Furtado.
A formação de Pequenos Negócios na área de Cuidados enquadra-se na implementação do Plano Nacional de Cuidados e visa promover acções de formação e reforço das competências de cuidadores no desenvolvimento de iniciativas privadas, cooperativas e empresariais no sector de Cuidados.
