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Educação

Sindprof defende adiamento das aulas presenciais em todo o país 

O Sindicato Democrático de Professores (Sindprof) considera que, mesmo que todas as
medidas sejam tomadas, será impossível evitar os contágios nos recintos escolares.

“O ano letivo deve começar quando puder começar e o professor for capaz de suprir os problemas dos conteúdos. Nós estamos preocupados com a vida dos pequeninos, que podem ir às escolas e não distinguir o distanciamento social. A criança brinca, ela salta, ela abraça, ela apanha objetos do colega. Pode ver uma máscara bonita e tomar do colega.”, explica a presidente do Sindprof.

Lígia Herbert defende ainda que até as aulas à distância precisam de preparação, tanto para os professores, como para os alunos. Além disso é preciso “pensar nos pais e encarregados de educação”.

Essa responsável alerta para a necessidade de melhor preparação de todos.

“Temos de trabalhar primeiro os recursos humanos, tem que se apetrechar de condições técnicas, científicas, porque é preciso um domínio muito claro do ensino à distância, pelos professores, pelos alunos. Os pais também estão inseridos nesta situação e devemos pensar também que os pais têm os seus trabalhos. Quando estamos a falar do apoio dos pais estamos a falar de pais trabalhadores, defende.

Recorde-se que as aulas presenciais na cidade da Praia foram adiadas para o mês de novembro de forma a prevenir uma cadeia de contágios. As aulas nos outros concelhos do país iniciam-se na próxima quinta-feira, dia 1 de outubro.

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