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Covid-19

São Vicente: 16 mil alunos no arranque do ano lectivo

A delegada do Ministério da Educação em São Vicente garante que as escolas da ilha estão preparadas para lidar com o contexto da pandemia.

 

Segundo Helena Andrade, neste ano lectivo os estabelecimentos educativos da ilha vão ter cerca de 16 mil alunos, espalhados pelo pré-escolar, ensino básico e secundário.

“As escolas de São Vicente estão preparadas para lidar com o contexto de pandemia de covid-19”, disse em entrevista ao A Nação, sustentada pelas constatações feitas durante visitas aos vários estabelecimentos de ensino de São Vicente que realizou.

“Logicamente que ainda temos muito mais condições para serem criadas, mas isso é uma questão também de adaptação, é algo que não estávamos à espera. Vamos criando condições, mas as condições de higiene estão todas criadas. Fizemos visitas por todas escolas de São Vicente e estamos a ver muita criatividade e inovação na questão de lavagem de mãos, do acesso às escolas, da sinalização, evitar aglomerações também. Então as condições estão boas para o início do ano lectivo”, disse Maria Helena Andrade.

Pais divididos

Conforme directriz do Ministério de Educação, o uso de máscaras passa a ser obrigatório só a partir do 5º ano.

Conforme apuramos junto de alguns professores, esta medida não é de todo consensual entre a classe docente.

Contudo, a delegada de educação de São Vicente assegura que, de modo geral, professores, pais e encarregados de educação estão a reagir bem a essa directriz, até porque a não obrigatoriedade não implica o não uso.

“Temos pais que dizem que os seus filhos deverão ir com máscaras para escola, independentemente do nível de ensino em que estão inseridos. Portanto não há nenhum problema. Têm reagido bem e as pessoas estão conscientes da importância do uso de máscara”, argumenta.

Este ano as escolas darão continuidade à revisão curricular para o quarto e oitavo anos. Contrariamente a anos anteriores, a nível de manuais, Andrade garante que não há nenhum constrangimento a registar.

“Temos recebido manuais e já os temos disponíveis para escolas por correio e tem corrido tudo dentro da normalidade”.

O processo de colocação de professores também segue dentro da normalidade, estando ainda prevista a chegada de professores a ilha, que serão colocados nos devidos estabelecimentos de ensino para evitar constrangimentos relacionados com a falta de professores.

Ribeirinha ainda em obras

Algumas escolas ainda se encontram em obras de requalificação, caso da Escola de Ribeirinha (à frente da cadeia), o que irá adiar até a próxima segunda-feira (5) o arranque das aulas.

Questionada sobre o porquê do timing destas intervenções, tendo em conta o longo período em que a escola esteve encerrado, Maria Helena justifica com a espera pelo financiamento para as mesmas.

“Logicamente que temos que aguardar o desbloqueio das verbas de financiamento das obras. No caso da Escola de Ribeirinha é uma obra de grande porte, substituição de todos os tectos, que constituíam insegurança para quem estava lá dentro, tanto funcionários como alunos, mas já na segunda-feira já estará apto para as aulas”, conclui.

O ano lectivo 2020/21 em São Vicente tem início esta quinta-feira (1). Os estabelecimentos de ensino da ilha vão  ter cerca de 16 mil alunos, espalhados pelo pré-escolar, ensino básico e secundário.

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