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Cultura

Abraão Vicente propõe modelo de gestão partilhada do Arquivo Nacional

O Ministro da Cultura, Abrão Vicente, vai propor um modelo de gestão partilhada do Arquivo Nacional, com tutela partilhada. Este responsável defende que o actual modelo da gestão do arquivo nacional está errado e que a instituição deve ser reformatada.

 

 

“O arquivo nacional terá de ser reformatado. Pessoalmente defendo que o desenho actual está errado, o arquivo nacional não deve pertencer e não deve ser gerido apenas pelo Ministério da Cultura. Temos depositado aqui no arquivo nacional 100% da história institucional de memória dos arquivos de toda produção institucional de todas as instituições de Cabo Verde. Mais para frente o arquivo será obrigado a adaptar e a tomar, porque a lei dos arquivos diz que 40 anos após a produção de cada arquivo, ela terá que ser depositada aqui no arquivo histórico nacional. No desenho que iremos propor, o arquivo nacional terá que ser tutela partilhada”, diz Abraão Vicente

Segundo o ministro da cultura, a tutela será partilhada entre a administração pública e o MCIC para que haja condições para que o arquivo nacional dê um salto em termos de gestão. Este responsável defende também a relocalização do arquivo nacional.

“Sempre que chove, temos problemas dramáticos em salvar peças, muitas delas valiosas e maltratadas e depois o segundo desafio tem a ver com o desafio tecnológico. Está a ser produzido neste momento em Cabo Verde e um pouco por todo o mundo, grande parte dos arquivos em formato digital. Há uma regra internacional para que esses despachos sejam validados e arquivados para uma consulta futura”.

O modelo de gestão  que o MCIC está a desenhar conserva os arquivos intermédios, que são os da ilha e dos municípios, que posteriormente serão introduzidos num data center nacional. Neste sentido Abraão Vicente fala da necessidade do arquivo nacional ter uma relação mais próxima ao NOSI  e ao data center que está sendo criado na cidade da Praia.

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