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Fogo

Preço da areia triplicou: Autarca dos Mosteiros defende reabertura da apanha em Salinas

Fernandinho Teixeira acusa o Governo de falta de vontade política para resolver a questão da falta de areia para a construção civil no Fogo e defende a apanha deste inerte na praia de Salinas.

Citado pela RCV, Fernandinho Teixeira, diz que esse desinteresse do Governo está a impactar negativamente a economia da ilha.

O mesmo realça que “não há uma política assertiva do Governo em relação aos inertes” no Fogo, nem alternativas.

“Não há alternativa no setor da construção civil que, praticamente, está parado. Eu penso que é preciso que haja interesse e vontade política por parte do Governo e da Direção Geral do Ambiente”, defende. 

O autarca mosteirense, critica a política do Ministério do Ambiente e do Governo que proíbe a extração de areia nas praias da ilha do vulcão, considerando que a ilha precisa de uma atenção especial das autoridades nacionais para debelar essa carência.

“Não faz sentido. Nós não temos inertes, não há qualquer alternativa para a construção civil, há situações de desemprego na ilha porque não há areia. Há situações de obras municipais que não avançam, os privados não conseguem também realizar as suas obras porque não há areia, e não há quem assuma a responsabilidade”, explica.

Fernandinho Teixeira defende assim a reabertura da apanha de areia em Salinas para acabar com o marasmo vivido no setor da construção civil.

“Não faz sentido essa birra da Direção Geral do Ambiente em não licenciar os atuais proprietários das dunas de areia em Salinas para fazer a comercialização devida. Eu penso que, o problema da construção civil na ilha do Fogo estaria resolvido e consequentemente criava-se mais emprego e dava satisfação aos construtores da ilha”.

Conforme afirma Fernandinho Teixeira essa falta de interesse e de vontade política do Governo está a asfixiar o sector da construção civil e a prova disso é que segundo o mesmo, o preço de areia triplicou provocando a paralisação de várias obras. Consequentemente muitos trabalhadores estão no desemprego.

C/RCV

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