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Cinema

Três documentários cabo-verdianos selecionados para o V Festival Internacional de Cinema de Caeté

 “Artigo 9º” de Ercie Chantre, “O Cinema Cabo-verdiano” de Heder Savy e “Inimigo Público nº1” de Mário Almeida foram selecionados para o V Festival Internacional de Cinema do Caeté (FICCA), Brasil.

Segundo os organizadores do festival, com raiz no município de Caeté, no Brasil, inscreveram-se um total de 387 filmes, mas apenas 120 passaram nesta primeira seleção do FICCA.

As obras agora serão avaliadas pela Comissão de Júris Oficial, composta por 19 pessoas, subdivididas nas categorias de Longas, Médias e Curtas metragens.

Em função da pandemia da Covid-19, a organização informa que o festival anunciará os vencedores do certame até o dia 30 de Novembro de 2020. Apenas os filmes premiados serão exibidos em espaços culturais, simultaneamente no Brasil e em Portugal, nos dias 8, 9 e 10 de Dezembro.

Já os filmes selecionados para Mostras poderão ser exibidos em atividades do FICCA entre os anos 2020 e 2222.

Os realizadores cabo-verdianos dizem-se satisfeitos e orgulhosos por mais esta seleção e agradecem a todos que “de uma forma ou de outra, colaboraram para a realização” destes documentários que representam o cinema cabo-verdiano além-fronteiras.

Sobre os filmes selecionados

O documentário “Artigo 9º” de Ercie Chantre tem 46 minutos e traz à tona um debate à volta da oficialização do crioulo em Cabo Verde.

O “Cinema Cabo-verdiano” de Heder Savy, de 37 minutos, retrata o percurso do Cinema em Cabo Verde, desde dos primeiros filmes gravados até os dias de hoje, sem esquecer os realizadores jovens e veteranos, as dificuldades do audiovisual no país, entre outras visões da sétima arte em Cabo Verde.

Já o “Inimigo Público nº1” de Mário Almeida documenta a perspectiva militar sobre o massacre de Monte Tchota, ocorrido em 2016, quando um militar tirou a vida de várias pessoas, pondo-se, de seguida, em fuga.

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