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Economia

TICV diz que abertura das fronteiras internacionais vai “impulsionar” voos domésticos ainda em 2020

 A administração da companhia aérea Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV) mostra-se feliz pela reabertura das fronteiras internacionais e acredita que a retoma dos voos externos vai trazer “um novo impulso ao movimento doméstico”, esperando “efeitos” positivos, ainda este ano.

“Foi com entusiasmo que recebemos a notícia da abertura do país a voos internacionais, aumentando as expectativas da TICV de que o movimento doméstico ganhe novo impulso até ao final do ano”, congratula-se Marina Ferreira, Diretora Comercial da TICV.

Recorde-se que, depois de mais de três meses e meio de ligações internas suspensas, por decisão das autoridades cabo-verdianas, para conter a pandemia da covid-19, a TICV retomou os voos domésticos, a 15 de Julho, registrando-se, aquilo que a empresa diz ser, “um crescimento progressivo” no número de passageiros transportados, desde então.

Contudo, conforme explicam num Comunicado chegado à nossa redacção, o movimento de passageiros permanece “significativamente” abaixo dos níveis anteriores à pandemia de covid-19, nomeadamente devido à suspensão das ligações aéreas internacionais regulares, desde o dia 19 de março.

A TICV estima que cerca de 40% dos passageiros que transportou em 2019, entre as ilhas de Cabo Verde, foram provenientes de voos internacionais.

“Nota-se um crescimento lento da procura, que está ligado à, ainda, falta de turistas, e ao actual panorama económico que o país e o mundo atravessam”, reconheceu Marina Ferreira.

Esse aumento, esperado do número de passageiros, garante a companhia, provocará também o “natural aumento de oferta” por parte da TICV, assim como opção de ligações a voos de outras companhias internacionais que estão a operar no momento.

“Verifica-se, no entanto, que a confiança dos passageiros têm aumentado a cada dia e que os procedimentos como uso de máscara em todas as áreas dos aeroportos, o controle sanitário à entrada dos aeroportos, o distanciamento social assim como higienização e etiqueta respiratória já se tornaram processos habituais, o que traz maior agilidade no tratamento de passageiros e bagagens nos aeroportos, minimizando os constrangimentos pontuais que ocorreram no reinício das operações a 15 de Julho”, destaca Marina Ferreira.

Além do crescimento gradual de número de passageiros, a companhia verifica que o nível de pontualidade e regularidade está a voltar aos parâmetros habituais do período anterior à pandemia, sendo, para tal, como realçam, “fundamental o preenchimento atempado pelos passageiros do formulário sanitário a ser entregue à entrada do aeroporto, de preferência por via online”.

A companhia, que há um ano assinalou o milhão de passageiros transportados em Cabo Verde, assegurava, antes da pandemia, as ligações aéreas de passageiros para sete ilhas do arquipélago, com nove diferentes rotas operadas por três ATR-72 500, com capacidade para 72 passageiros, operação que tem sido progressivamente recuperada desde 15 de Julho.

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