PUB

Mundo

Estados Unidos: Futuro da NATO também se joga nas eleições desta terça-feira

No que à Defesa diz respeito, os aliados dos EUA – Estados Unidos da América – na NATO – Organização da Defesa do Atlântico Norte – serão dos mais ansiosos por saber o resultado das eleições nos EUA.

O Presidente cessante e candidato à sua reeleição, Donald Trump – de acordo com o portal pt.euronews.com -, criou muita crispação na Aliança Atlântica, com críticas severas de que os países europeus não investiam o suficiente.

O Republicano chegou a classificar a Organização como “obsoleta” e usou a sua habitual manobra de colocar uns contra os outros.

“O que Donald Trump fez, nestes quatro anos, foi dar prioridade às relações bilaterais em detrimento das multilaterais. E isso é algo que dividiu a Europa. Donald Trump fortaleceu os laços na área de Defesa com países do Leste Europeu, tais como a Polónia, mas não com os outros. Se Donald Trump for reeleito, esse factor vai acentuar-se”, explicou à pt.euronews.com, a analista Carlota García Encina, do Real Instituto Elcano.

O exemplo dessa abordagem foi Trump ter enviado para a Polónia, em 2017, o maior número de Tropas norte-americanas, desde a Guerra Fria. Mas o Presidente norte-americano, também, ameaçou retirar os militares que o País tem estacionados na Alemanha.

Este é um dos países aos quais Trump não perdoa o desrespeito pelo compromisso de gastar, pelos menos, dois por cento,  da Riqueza Nacional na Área da Defesa.

“Há muitas pessoas nos Estados Unidos que consideram que o Resto do Mundo tem vivido às suas custas, em particular em matéria de Segurança Nacional. Há um fundo de verdade nisso, porque, a Europa não está a apostar na sua própria Defesa a nível do que deveria, preferindo contar com a protecção que lhe é garantida pelos EUA, no âmbito da NATO . Portanto, Trump tem alguns motivos para agir desta maneira”, afirmou John Bruton, ex-embaixador da União Europeia nos EUA (de 2004 a 2009).

Se Joe Biden ganhar, a mais importante Aliança Militar do Mundo poderá ser revigorada, sendo conhecida a preocupação do candidato democrata com a ameaça da Rússia.

Quando Biden era vice-Presidente, os EUA impuseram sanções por causa das interferências do Kremlin na Ucrânia, em 2014.

“Joe Biden quer contar com aliados europeus e disse que vai ser muito duro com a Rússia. Isso significa que precisa da NATO e que vai investir nas capacidades da NATO para lidar com a Rússia”, sustenta a analista Carlota García Encina.

Trump tem abandonado e/ou recusado renovar vários Tratados sobre não-Proliferação de Armas, decisões que angustiaram muito os europeus. Esta é uma Política que Biden reverteria, se chegar ao Poder.

PUB

PUB

PUB

To Top