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EUA: Peritos não acreditam que acusações de Trump cheguem ao Supremo

Fraude eleitoral é a resposta de Donald Trump para uma possível derrota nas Presidenciais dos EUA – Estados Unidos da América.

O Chefe de Estado-cessante dos EUA, Donald Trump, diz que terminou o prazo para a contagem dos votos e já apresentou queixas nas instâncias competentes, para que ela seja interrompida.

A maioria dos casos – escreve o portal pt.euronews.com -estão a ser abertos nos Estados da Geórgia, Nevada, Michigan e Pensilvânia, os últimos a fechar a contagem.

Louis Caldera, que foi advogado na Adminstração Barack Obama acredita que o objectivo de Trump é fazer chegar à esfera Federal as suas queixas. 

“Há dúvidas sobre quem alterou os prazos. Foi o Legislador, foi uma Comissão Eleitoral, foi um Tribunal? Se foi um Tribunal, foi para lá dos seus poderes, de acordo com a Constituição Estadual ou Federal. O que eles estão a tentar fazer, é passar esses casos dos tribunais estaduais para os federais, para que possam chegar aos juízes nomeados por Trump”, sustenta Louis Caldera.

Há 20 anos, uma luta aguerrida entre George Bush e Al Gore terminou após uma batalha legal pela Flórida, que chegou ao Supremo Tribunal. O Candidato Democrata pediu a recontagem dos votos, mas o Supremo, accionado por Bush, interrompeu o processo e o Republicano acabou eleito Presidente dos EUA.

Hoje, os especialistas jurídicos não acreditam que este cenário se vá repetir. Amy Dacey, directora-executiva do “Sine Institute of Policy & Politics da American University”, explica que o escrutínio de 2000 foi, provavelmente”,  o que mais marcou as pessoas por ter chegado ao Supremo.

A mais Alta Instância “reviu a decisão da Flórida e emitiu o seu Parecer, a 12 de Dezembro, dizendo que deveria cumprir-se o prazo para que houvesse uma decisão. Por isso, mesmo que a Campanha de Trump tente atrasar a decisão, para chegar ao Congresso, ele não pode, simplesmente, chegar ao Supremo e dizer que esta Eleição foi injusta”, conclui Dacey.

Enquanto isso, os Estados Unidos aguardam por mais um dia de espera, incerteza e de contagem de votos.

A batalha de terça-feira, 3, pela Casa Branca, entre Donald Trump e Joe Biden, foi dura e renhida.

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