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Economia

Fogo: Mais de 40% do combustível do navio Deimos já foi retirado – autoridades

As autoridades marítimas nacionais já retiraram mais de 40% das 70 toneladas de gasóleo que se encontravam nos tanques de combustível do navio Deimos, encalhado no dia 13 de Novembro no porto de Vale dos Cavaleiros, em São Filipe.

A operação foi iniciada na tarde de sexta-feira e, segundo o vogal executivo do Instituto Marítimo e Portuário (IMP), Manuel Claudino Monteiro, no mesmo dia foram retirados 27.500 litros de gasóleo “limpo e em boas condições”, através da trasfega do navio para o rebocador Monte Cara.

Na manhã deste sábado, a operação continua com a transferência de parte do gasóleo do navio para os tanques portáteis colocados em terra, de modo a permitir também a operação do porto, explicou Manuel Monteiro, à Inforpress.

Segundo a mesma fonte, o rebocador Monte Cara tem capacidade para 60 toneladas e, por isso, as autoridades contam tirar, até o final do dia, 70% da quantidade inicial de combustível que se encontrava a bordo, isto é, mais de 50 toneladas.

Os trabalhos de remoção do combustível têm sido “um sucesso” até este momento, reconheceu o vogal executivo do IMP, que aponta o estado do mar e do tempo como um factor “muito importante” que está a favor da operação.

“Se houver condições do tempo para trabalhar no domingo vamos tentar retirar todo o combustível que está a bordo do navio, é este o objectivo desta operação”, prevê, salientando que, no início, o trabalho foi mais moroso devido a mobilização e transporte dos equipamentos e materiais.

Neste momento estão no porto de Vale dos Cavaleiros duas equipas estrangeiras envolvidas na operação de salvamento.

Uma delas já colocou barreiras flutuantes à volta do navio, como medida de prevenção de ocorrência de alguma poluição. A outra equipa, de uma empresa privada especializada em salvamento marítimo, está a fazer o levantamento de todas as circunstâncias do encalhe para apresentar o plano de salvamento à seguradora do navio e a aprovação das autoridades marítimas nacionais.

C Inforpress

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